Cidades

Terça-Feira, 20 de Dezembro de 2022, 17h38

ASSÉDIO NO VOO

Assessor tarado não paga fiança de R$ 12 mil e continua preso em Cuiabá

PABLO RODIRGO

Gazeta Digital

 

O assessor parlamentar Cláudio Geraldo Boechat Magalhães, que trabalha no gabinete do senador da República Jorge Kajuru (PODE-GO), ainda não pagou a fiança de R$ 12.120 mil estabelecida pelo juiz Federal Paulo Cézar Alves Sodré e segue preso em Cuiabá por importunação sexual e uso de documento falso.  

Ele foi detido no último domingo (18) no aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. De acordo com o despacho do magistrado, até às 19 horas de segunda-feira (19) o pagamento não havia sido efetuado para a sua soltura.  

"Considerando que até o presente momento não foi inserido nos autos o comprovante de recolhimento da fiança, muito embora a defesa tenha sido intimada, intime-se o réu pessoalmente para que promova o recolhimento da fiança arbitrada", diz o despacho assinado por Sodré. 

Na decisão que concedeu a liberdade, o juiz deixou claro que o recolhimento da fiança "deverá ocorrer em dinheiro, ou mediante depósito em conta bancária vinculada a este juízo, expeça-se alvará de soltura com termo de compromisso de comparecer trimestralmente em juízo, para informar e justificar atividades".  

O caso  

Cláudio Geraldo Boechat Magalhães estava em voo com destino a Brasília quando começou a incomodar uma passageira. Diante da importunação, o comandante ordenou a sua retirada da aeronave, e, ao ser abordado por agentes federais, apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa.   

O documento estava em nome de Rinaldo que, segundo Cláudio, seria seu primo. O assessor parlamentar teria colado a sua foto sobre a de Rinaldo. Cláudio foi autuado em flagrante e indiciado pela suposta prática do crime previstos no art. 215-A e art. 304, ambos do Código Penal.   

Com a prisão, Kajuru chegou a entrar em contato com o senador Jayme Campos (União) com objetivo de que o parlamentar mato-grossense intermediasse a situação para evitar a prisão do assessor.

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