Quarta-Feira, 12 de Março de 2014, 18h57
Centros de Educação estão com matrículas abertas nas 25 unidades
Da Redação
Atender a 35 mil estudantes. Esta é a meta projetadas de matrículas para 2014 nos Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAs) instalados em 25 cidades polos de Mato Grosso. Nessas unidades, as aulas seguem a um calendário escolar específico com matrículas trimestrais possibilitando atendimento de forma diferenciada na modalidade, que envolve flexibilidade na estruturação.
Nas unidades que não aderiram ao movimento grevista, as aulas terão início dia 17 de março, conforme previsto pela Portaria 437/2013. Como a proposta do Ceja baseia-se no reconhecimento do tempo e espaços dos sujeitos, cada Centro permite que o aluno tenha maior flexibilidade para dar continuidade aos estudos. “Eu percebo hoje que permaneci sem poder enxergar por 32 anos. E o mercado de trabalho é exigente, faz com que você se mobilize, procure”. A afirmação é de Cristina Ricalde, 51 anos, costureira e aluna do Ceja Licínio Monteiro, de Várzea Grande.
Em 2013, de acordo com o gerente da Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Joaquim Ventura, os 25 Centros prestaram atendimento a 33 mil estudantes. No total a modalidade de Educação de Jovens e Adultos registrou 86 mil matrículas em todo Estado.
“Os Cejas possuem um calendário específico, sensível para possibilitar o atendimento. O aluno trabalhador, que muitas vezes necessita manter-se distante da escola não sofre prejuízo com as ausências”. Ele explica que a matrícula por disciplina e a computação da carga horária cumprida por cada aluno, permitem essa flexibilidade. Pontua que a matrícula trimestral favorece o acesso e a terminalidade em menor tempo, de maneira que haja a superação da evasão escolar e possa garantir a conclusão das áreas de conhecimento sem prejuízo do período já cursado.
Ex-aluno da Educação de Jovens e Adultos, o coordenador pedagógico do Ceja Licínio Monteiro da Silva, Márcio Santos, cita que o acolhimento aos estudantes, considerando as faixas etárias distintas atendidas é outra grande preocupação. “Muitas vezes percebemos que as pessoas chegam mais tímidas, ou pela idade, ou porque se mantiveram muito tempo afastadas da escola. As ações desenvolvidas nos Cejas envolvem uma metodologia diferenciada e um contínuo processo de acolhimento, trabalhando a identidade do aluno”.
Para a vendedora Juliana Garcia Carvalho, 52 anos, aluna do Ceja Licínio Monteiro, em Várzea Grande, faltar as aulas não uma opção. “Não gosto de faltar, de jeito nenhum”. Casada, mãe, e avó de cinco crianças ela conta que está prestes a encerrar o ensino fundamental na EJA e se prepara para o Ensino Médio. Por quase 20 anos ela se manteve longe dos bancos escolares.
“Cada vez mais exigem que você tenha qualificação. É uma necessidade para se poder se estabelecer no mercado de trabalho. Penso que para voltar a estudar nunca será tarde”.
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