Quinta-Feira, 03 de Julho de 2025, 16h08
CASO PACCOLA
Crime faz 3 anos e não há data para julgar ex-vereador de Cuiabá
Coronel chegou a ser cassado pela Câmara
ALINE ALMEIDA
A GAZETA
Três anos após morte do agente socioeducativo, Alexandre Miyagawa de Barros, familiares e amigos cobram por justiça e afirmam “estarem presos à dor e à sensação de que a vida da vítima não tinha valor”, enquanto o autor do crime, o coronel aposentado da Polícia Militar, Marcos Eduardo Ticianel Paccola, segue sem previsão de ser julgado. Alexandre foi morto com três tiros disparados por Paccola, pelas costas, no dia 1º de julho de 2022.
O ex-vereador alegou legítima defesa e tenta evitar ir a júri popular pela morte do agente socioeducativo. O pedido de Paccola seguiu para ser analisado junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Rodrigo Lara era um dos amigos que se considerava “irmão” de Japão, como Alexandre era conhecido. Segundo Rodrigo, todo clamor da família, amigos e conhecidos é que não haja impunidade. “Eu conheci o Japão há muitos anos. Ele não era apenas um amigo, era um irmão de alma. Uma pessoa que tinha a capacidade de iluminar qualquer ambiente com o coração generoso, a alegria contagiante e a lealdade sem medida. Sempre foi muito querido por todos amigos, familiares, vizinhos. Ele tinha uma presença que fazia diferença e, hoje, uma ausência que machuca profundamente. A perda do Japão foi um trauma coletivo. Foi brutal, covarde”, disse.
Lara ressalta que o amigo foi assassinado pelas costas por alguém que deveria proteger, não matar. “Sobre a justiça, a gente sempre fica na esperança de ter respostas, se passaram três anos e nada foi feito. O responsável segue livre, enquanto nós seguimos presos à dor. É como se a vida do Japão não tivesse valor para o sistema que deveria defender os direitos e a dignidade de todos nós”, frisou.
O CRIME
Alexandre foi morto em via pública em uma das regiões mais movimentadas da noite cuiabana, no bairro Quilombo. O crime foi presenciado por dezenas de testemunhas e registrado em detalhes por câmeras de segurança. Na ocasião, a companheira de Alexandre, Janaina Maria Santos Cícero de Sá Caldas, se envolveu em uma discussão com terceiros. Paccola alega que foi informado que se tratava de uma ocorrência envolvendo violência doméstica e que o agente estava armado e agiu em defesa da mulher. Paccola tem entrado com recursos tentado evitar que o julgamento seja pelo plenário do Tribunal do Júri, que foi determinado em decisão de abril do ano passado pelo então juiz 12ª Vara Criminal de Cuiabá em abril, Wladymir Perri.
Roberto | 03/07/2025 19:07:36
Japão com arma na mão, não dar o direito de alguém executar ele, crime covarde, tiros nas costas, cadeia para o criminoso.
Vanessa | 03/07/2025 18:06:23
Ate a minha bisavo sabe que tiro pelas costas aindaais 3 nao legitima defesa errou tem que pagar tjm ja deveria ter cassado a patente e expulso se eu erro ou demitido na empresa o cara e assassino fe sangue frio e quem apoia e da mesma laia
Vanessa analfabeta | 03/07/2025 18:06:21
Vanessa, vá aprender a escrever primeiro! SuÃna analfabeta, não sabe nem escrever e pensa que entende de lei! Volta pro job que é o seu lugar!
Vanessa | 03/07/2025 18:06:20
Se vc tem prova fko que fala apresente e fa cil caluniar qu morreu Paccola foi filmado chegando pelas costas deveria edtar preso como o tenente Velozo e expulso
paj | 03/07/2025 17:05:46
ENGRAÇADO QUE NINGUEM FALA QUE ESSE CIDADAO QUE MORREU ESTAVA COM ARMA EM PUNHO, NINGUEM FALA QUE ESSE CIDADAO VIVIA TIRANDO ARMA E APONTANDO PÃRA CIMA IGUAL TEM VIDEO DELE LA NA CHAPADA !!! ESTAO COLOCANDO ELE COMO SANTO AGORA
Paulo Barranco | 03/07/2025 16:04:38
E ai quando vai ter justica terra da impunidade ate quando em casa SP tenente velozo esta preso desde o primeiro dia quando matou Leandro Lo e a justica miltar expulsou t irou a patente dele ja aqui nada acontecevervonhodo
Roberto | 03/07/2025 16:04:27
O policial civil que espancou a mulher pegou 15 anos em regime fechado, Paccola tá solto, vai entender a justiça, era os dois pra estar preso e demitidos.
Vá pastar editor! | 03/07/2025 16:04:19
Engraçado que as matérias tentam vincular a "vÃtima" como se fosse a Madre Tereza de Calcutá! Esse Japão era o cão com a arma na mão, já humilhou pai de famÃlia de graça para se aparecer para a mulherada, já efetuou disparos na rua por briga besta, e por fim fez essa cagada que lhe custou a vida. Se não morresse nessa ocorrência, cedo ou tarde ia encontrar alguém que ia tombá-lo. Pelo menos nenhum inocente se feriu.
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