Quarta-Feira, 20 de Novembro de 2024, 12h55
EM MATO GROSSO
Especialista diz que burocracia é o principal inimigo do produtor
Da Redação
Líder nacional da produção de grãos, Mato Grosso ainda não atingiu o máximo de seu potencial. O obstáculo para isso não é falta de acesso à tecnologia, linhas de crédito ou solo ruim. A “pedra no caminho” do agronegócio continua sendo a burocracia e a morosidade do Estado em emitir as licenças necessárias para o produtor conseguir explorar a área. A explicação é do engenheiro florestal Edson Mendes, diretor ambiental do Grupo Mônica e especialista em gestão estratégica e gestão ambiental.
“A burocracia e a morosidade continuam sendo os maiores desafios de qualquer produtor, seja ele pequeno ou grande. Imagine só um produtor protocolar um Cadastro Ambiental Rural (CAR) em 2017 e até hoje a licença não ter sido emitida... aquela área ficando ali parada, perdendo a função social”, destacou.
Edson explica que, embora as realidades sejam diferentes, todo produtor acumula prejuízos por causa dessa burocracia. Enquanto o pequeno depende daquela área para garantir o próprio sustento, o grande precisa produzir para gerar emprego e renda, além de colocar em prática os investimentos feitos. No fim das contas, os dois correm o mesmo risco de amargar a conta no vermelho.
As reclamações referentes à morosidade e inconsistências no CAR contra a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) não são de hoje. Há anos Mendes vem expondo o descaso da pasta com o agronegócio, principal responsável por colocar Mato Grosso nos holofotes de estado rico e pujante.
O engenheiro, que comanda operações do grupo no Brasil e na Bolívia, destaca que a implementação de políticas ambientais equilibra produção e conservação e é essencial para a expansão dos negócios.
“Mato Grosso produzir de forma ágil e sustentável. Toda essa lentidão nos processos de liberação das licenças, além de atrasar a produção, ainda estimula o produtor a agir à margem da lei. E isso não ocorre por má-fé, mas por desespero: o proprietário está ali, com a terra pronta para produzir, investimentos feitos, maquinários comprados, funcionários contratados e o Estado demora cinco anos para emitir uma licença? Isso é absurdo”, pontuou.
A cobrança é feita com base na experiência de mais de 10 anos de mercado. Fundador do escritório Mendes & Freitas, Edson se consolidou fazendo consultoria a grandes grupos, com soluções inovadoras e práticas sustentáveis, com foco em agilizar os processos regimentais.
O profissional é referência em destravar processos administrativos e em solucionar pendências ambientais de grandes grupos. O reconhecimento é devido à mais de uma década de serviço prestado ao segmento, sempre pautado em capacitação técnica, por meio de cursos, especializações e pós-graduações na área.
Edson Mendes de freitas | 21/11/2024 06:06:34
Incompetência do órgão ambiental, que obrigou proprietários rurais a gastar milhões para recuperar áreas produtivas, apenas para depois com decreto 288/2023, reconhecer que eram consolidadas e nunca deveriam ter sido recuperadas, Nos barramentos a contradição é ainda mais absurda primeiro exigiram vegetação, que comprometeu a segurança das estruturas, agora mandam removê la provando a irresponsabilidade e falta de critério técnico culpar os profissionais, pelos erros de um sistema ineficiente com base falhas e decisões incoerentes é leviano e desonesto enquanto pequenos produtores enfrentam multas arbitrárias grandes propriedades têm perdões milionários. Expondo a desigualdade e o caos na gestão ambiental acusações caluniosas serão encaminhadas ao meu corpo jurÃdico para adoção das medidas legais. Eng. Florestal Edson Mendes de Freitas Neto Diretor ambiental Gupo Mônica SA
Bruno | 20/11/2024 19:07:21
O especialista Edson Mendes não é qualificado pra falar do assunto. E, ainda, queima os nomes dos Engenheiros Florestais e da empresa que trabalha ao falar só a parte fácil que todo leigo sabe. A maioria dos CARs são reprovados por terem erros feitos pelo responsável técnico. E a maioria deles é pra, ilegalmente, aumentar a área de agropecuária e diminuir a área de vegetação nativa. Existem 10x mais erros por não desenharem uma nascente e corrégo que aumentará a área conservada de APP, do que errarem ao desenhar um corrégo que não existe, por exemplo. A maioria dos CARs analisados são reprovados, quem tem CAR certo tem que esperar o dobro ou triplo do tempo; pois, tem 2 CARs na frente dele na fila que serão reprovados
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