Terça-Feira, 01 de Abril de 2025, 15h33
Estudantes e comunidade participam de projeto do TJ
Da Redação
Mais de 800 estudantes e membros da comunidade escolar viveram um dia de aprendizado e reflexão na Escola Estadual Cívico-Militar Ernandy Maurício Baracat de Arruda, no bairro Canelas, em Várzea Grande.
A escola recebeu, no dia 24 de março, o projeto “Cemulher e a Lei Maria da Penha nas Escolas”, iniciativa que vem transformando a forma como os jovens compreendem a violência doméstica e os relacionamentos abusivos, uma programação especial em homenagem ao Mês da Mulher.
A ação foi promovida pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (Cemulher/TJMT), em parceria com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), por meio da Rede Cidadã, e pela Escola Ernandy Baracat,.a partir de um pedido da própria direção da escola.
A iniciativa beneficiou centenas de pessoas, fortalecendo parcerias e ampliando oportunidades para a população de Várzea Grande.
A preocupação da equipe era clara: orientar os alunos sobre a gravidade das agressões contra a mulher e fortalecer o respeito mútuo desde cedo.
“A escola nos procurou porque entende que o combate à violência começa com a informação. Os jovens precisam saber identificar sinais de abuso, entender o que é respeito e como buscar ajuda”, explicou Adriany Sthefany de Carvalho, assistente social da Cemulher, que acompanhou de perto a atividade.
A professora de Educação Física, Cacilda Ferreira de Oliveira, que faz parte da Rede Cidadã, coordenou a atividade realizada entre vários segmentos. Ela ressalta a importância deste tipo de projeto.
”É extremamente necessário. Nossa comunidade clama por atividades com temas voltados para as questões sociais, pois existem muitos relatos feitos por nossos próprios alunos de vivências em seu cotidiano”, afirmou.
A parceria reforça o compromisso social com a realização de eventos que promovam cidadania e inclusão, garantindo o acesso a serviços fundamentais para a comunidade.
Conhecimento que salva vidas
Durante o encontro, foram discutidas as cinco formas de violência tipificadas pela Lei Maria da Penha: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O foco principal recaiu sobre a violência psicológica — muitas vezes invisível, mas extremamente dolorosa. Muitas vítimas enfrentam medo e vergonha. Por isso, é fundamental dar voz às mulheres e reforçar que sua palavra tem valor.
A escola como espaço de transformação
Além da palestra, os alunos participaram de rodas de conversa e receberam materiais informativos que explicam como funciona a Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.
O projeto "Cemulher nas Escolas" percorre, a cada trimestre, instituições de ensino da rede pública, levando educação e acolhimento para quem está na linha de frente da construção de uma sociedade mais justa: os jovens.
“Quando a gente fala sobre violência, a gente também fala sobre cuidado, escuta e empatia. São temas que não podem mais ser evitados dentro da escola. Eles fazem parte da vida e da formação de cada um desses alunos”, finalizou Adriany.
Somente em 2024, mais de 50 turmas foram atendidas. Desde o início do projeto, a ação já impactou mais de 14 mil estudantes.
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