Sábado, 30 de Março de 2024, 11h23
DESVIO DE FUNÇÃO
Ex-servidora que fazia revista íntimas no Gefron será indenizada em MT
Sentença de 1ª instância condenou o Estado a pagar R$ 20 mil
DIEGO FREDERICI
Da Redação
Uma ex-servidora comissionada do Governo do Estado vai receber R$ 20 mil de indenização por desvio de função. Contratada para o cargo de assessora de gabinete, ela foi realocada ao Grupo Especial da Fronteira (Gefron), da Polícia Militar, para a realização de revistas íntimas em mulheres presas pelas forças de segurança.
A indenização foi estabelecida pela Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT). Os magistrados seguiram por unanimidade o voto da desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, relatora de um recurso ingressado pela ex-servidora que pretendia aumentar o valor da reparação, já estabelecida em primeira instância. A sessão de julgamento ocorreu no último dia 11 de março.
No processo, a ex-servidora conta que a decisão da primeira instância levou em conta apenas o período de 2008 a 2011 para definir a indenização, defendendo que vinha atuando desde o ano de 2005 em Cáceres (222 Km de Cuiabá).
No voto, a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro analisou que não há provas no processo sobre o vínculo da ex-servidora com o Governo do Estado anterior ao ano de 2008.
“Não há qualquer adminículo no sentido de que estivesse à disposição do Gefron, com ônus para o Estado, nem que cumpriria expediente ou houvesse subordinação administrativa, o que desautoriza transferir o ônus contratual do Município para o Estado e, por igual razão, não é razoável concluir pela responsabilidade do Estado por eventuais créditos, como se servidora fosse”, explicou a desembargadora.
Em relação ao pedido de aumento da indenização por danos morais, Maria Aparecida Ribeiro manteve o valor de R$ 20 mil entendendo que “o montante fixado atende o caráter punitivo ao infrator e compensatório à vítima”.
Além dos R$ 20 mil, a ex-servidora irá receber as diferenças salariais do cargo ocupado à época em relação a sua verdadeira formação (técnica em enfermagem), além de verbas trabalhistas (13º, férias etc) relativas ao ano de 2011. Todos os valores ainda serão acrescidos de juros e correção monetária.
SECULT | 31/03/2024 22:10:50
Posso estar enganado, mas nessa época quem era o comandante era um que inclusive é Deputado atualmente, podia ser chamado ao processo pra arcar com indenização!!!
Alécio Pacheco | 31/03/2024 05:05:37
Oportunista é a definição para essa causa,já que quando a instituição polÃcia militar abre vagas para concursos ninguém tem definição de setor.
Waldir cpa | 30/03/2024 13:01:21
Espero que o governador acione a justiça para que os responsáveis indenize o estado. A sociedade não pode arcar com esse prejuÃzo.
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