Terça-Feira, 19 de Novembro de 2024, 09h52
JÚRI POPULAR
Faccionado pega 24 anos por matar comerciante dentro de shopping
Crime foi praticado em dezembro de 2022
Da Redação
Submetido ao Tribunal do Júri nesta segunda-feira (18), em Cuiabá, o faccionado Bruno Fernandes de Souza Costa, vulgo “Bruninho”, foi condenado a 24 anos e quatro meses de reclusão por homicídio qualificado cometido contra Josionaldo Ferreira de Araújo, dentro do Shopping Popular, em dezembro de 2022. A condenação atendeu aos termos da denúncia do Ministério Público do Estado de Mato Grosso com o reconhecimento de três qualificadoras: motivo torpe, perigo comum e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo a promotora de Justiça que atuou no plenário do júri, Marcelle Rodrigues da Costa e Faria, o réu está preso e não poderá recorrer da sentença em liberdade. De acordo com a denúncia do MPMT, o réu atuou em conjunto com Wenderson Santos Souza, já falecido. Bruno Fernandes é apontado como membro da facção criminosa Comando Vermelho (CV).
Foi apurado durante a investigação criminal que os dois chegaram ao Shopping Popular, previamente ajustados e armados, para executarem a vítima. Imagens do circuito interno de monitoramento do estabelecimento, demonstram que eles não a conheciam, razão pela qual perambulavam entre os corredores ao telefone com alguém que possivelmente passava-lhes as informações.
“Quando Wenderson finalmente cruza com o ofendido, aponta imediatamente para seu comparsa Bruno, afirmando “É Este!”, e em questão de segundos Bruno retira a atenção da vítima, enquanto Wanderson dispara em seu desfavor a pistola Taurus .380, causando-lhe os ferimentos descritos no exame de corpo de delito que foram a causa da sua morte”, diz um trecho da denúncia.
Ao empreenderem fuga, segundo o MPMT, os réus trocaram tiros com a Polícia Militar. “Bruninho”, que na época do crime estava com 22 anos de idade, foi preso em flagrante na posse de um revólver calibre 38 contendo seis munições, e seu companheiro, que estava na posse de 23 munições de calibre 380 e uma pistola Taurus 380, morreu baleado num confronto com policiais militares.
Consta no processo que o réu possui 15 Boletins de Ocorrências em seu desfavor e que a maioria o aponta como integrante de facção criminosa e Wenderson, morto no confronto com os milicianos era faccionado oriundo do Estado da Bahia.
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