Quinta-Feira, 27 de Junho de 2024, 08h40
IPHONE BOMBA
Juiz recua e suspende devolução de celular à viúva de advogado em MT
Questionamentos sobre arquivos existentes no celular já chegaram ao Supremo
VINICIUS MENDES
Gazeta Digital
Decisão do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou a autorização da devolução do aparelho celular do advogado Roberto Zampieri à viúva, Adriana Zampieri. O magistrado considerou o pedido do Ministério Público contra a devolução e também os argumentos dos réus, de que não tiveram acesso a todas as provas.
A devolução do celular, da aliança e da chave do carro de Zampieri foi autorizada no último dia 24 de junho. Na decisão o magistrado pontuou que os dados de interesse ao processo já haviam sido copiados e o bem já poderia ser devolvido, assim como os demais pertences recolhidos para perícia. Sobre o pedido de devolução ou destruição do HD do computador da vítima o juiz negou.
O Ministério Público então pediu a reconsideração da decisão apontando que ainda há questionamentos existentes, além de um outro inquérito complementar em trâmite, podendo haver a necessidade de possível perícia excepcional no aparelho.
A defesa de Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, um dos réus, afirmou que não teve acesso à íntegra do acervo probatório, no caso, aos dados extraídos do celular. Os réus Antônio Gomes da Silva e Hedilerson Fialho Martins Barbosa também pediram acesso aos dados do celular.
O juiz ainda citou um recurso em que um dos réus requer, liminarmente, a suspensão do processo criminal, com o acesso integral à extração de dados da vítima.
“Revogo parcialmente tão somente ao que se refere à restituição e entrega do aparelho celular da vítima. Assim, por ora e como forma de garantir a cadeia de custódia, garantido a integridade e a autenticidade das provas, para que estas sejam ao final consideradas válidas e confiáveis ao processo judicial, determino a permanência da apreensão do aparelho celular”, decidiu o magistrado.
O caso
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
No dia 22, Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro, foi apontado como intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo. Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso no dia manhã de janeiro, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime. O suposto mandante, Aníbal Manoel Laurindo, está solto.
Cpa | 27/06/2024 10:10:58
Tem magistrado que no está dormindo .CNJ NELES!
Gregorio | 27/06/2024 09:09:25
Tem Juiz e desembargador com C* na mão!!! Problema disso tudo eh q os mandantes do crime estão soltos... livres..
Isaias Miranda - jesus meu tesouro ! | 27/06/2024 09:09:25
Faz o L agora! O Brasil está quebrando! O fim está próximo! Deus é fiel!
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