Cidades

Quinta-Feira, 25 de Maio de 2023, 13h40

GÊNESIS

Juiz torna réus 22 bandidos por golpes virtuais em Cuiabá; lista

Magistrado também manteve a prisão preventiva de 9 réus

LEONARDO HEITOR

Da Redação

 

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, recebeu duas denúncias contra 22 réus investigados na Operação Gênesis, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil em março deste ano. Na ocasião, foram cumpridos 97 mandados de prisão de busca e apreensão em Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger e Cáceres, contra uma organização criminosa responsável por aplicar golpes virtuais que resultaram em prejuízos para as vítimas de mais de R$ 1 milhão.

Foram denunciados Peterson Jhonathan Figueiredo da Cruz, Kevily Carolini Crispin Poiche, João Vinicius Prado Ferreira, William Paulo Bordim da Silva, Rangel Felix Santana, João Victor de Arruda Santana, David Henrique de Arruda, Weslyn Ruslan Duarte de Oliveira, Rennan Wesley Vieira Rocha da Silva, Matheus Yicaro Bezerra, Cézar Thiago Silva Santos, Samuel Costa Rodrigues, Wesley Vinicius de Moura, Daniel Claudio da Silva, Ewerson Enryque Correa da Silva, Ollyvander de Jesus Oliveira da Silva Moraes, Kimberly Amanda Crispim Poiche, Thiago Henrique Oliveira, Carlos Magno Otacio de Oliveira Junior, Kássia Maria de Arruda Alves dos Santos, Alysson Cesar Crispin Poiche e Jaqueline Alves Barbosa.

Em julho de 2022, a polícia realizou buscas, onde diversos aparelhos eletrônicos foram apreendidos. Os conteúdos foram analisados pelo Núcleo de Inteligência da delegacia e resultaram em material que deu base à "Operação Gênesis". Durante o inquérito, foi constatada a ocorrência de outros delitos de estelionato que fizeram vítimas em vários estados. Entre elas, os policiais identificaram 19 vítimas que tiveram cerca de R$ 1 milhão roubado.

O inquérito, que originou a operação, foi instaurado após a informação de que um dos investigados, que mora no Bairro Despraiado, em Cuiabá, aplicava diversos golpes na modalidade fraude eletrônica. Para executar o crime, o suspeito recrutava pessoas que abriam contas bancárias e, depois, ele passava a administrá-las, instalando aplicativos de bancos no próprio telefone.

O dinheiro dos golpes era depositado nessas contas e, na sequência, era sacado ou transferido pelo próprio golpista ou por comparsas. “Diante deste cenário, é de se notar que a gravidade in concreto dos delitos supostamente perpetrados perpassa por muito a contida de forma inerente nos tipos penais abstratos, haja vista a multiplicidade de membros da ORCRIM, a complexidade de suas ações, a expressividade dos valores movimentados, a pluralidade de vítimas e a aparente habitualidade delitiva dos envolvidos, especialmente entre aqueles que ocupavam posições mais elevadas”, apontou o juiz, na decisão.

O magistrado, além de aceitar a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Mato Grosso, manteve ainda a prisão de nove dos réus. De acordo com a decisão, a medida é necessária para garantir que a organização criminosa cesse suas atividades, tendo em vista a habitualidade com que o grupo praticava os delitos.

“Por conseguinte, em face de todo o exposto, mantenho a prisão preventiva de Ollyvander de Jesus Oliveira da Silva Moraes, Thiago Henrique Oliveira, Alysson Cesar Crispin Poiche, Peterson Jhonathan Figueiredo da Cruz, Kevily Carolini Crispin Poiche, João Vinicius Prado Ferreira, David Henrique de Arruda, Samuel Costa Rodrigues e Wesley Vinicius de Moura”, diz a decisão.

Operação Gênesis

Coletiva operação Genesis

OPERAÇÃO GÊNESIS

OPERAÇÃO GÊNESIS

OPERAÇÃO GÊNESIS

OPERAÇÃO GÊNESIS

OPERAÇÃO GÊNESIS

OPERAÇÃO GÊNESIS

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