Cidades

Sexta-Feira, 01 de Novembro de 2024, 16h20

ESTADO PARALELO

Justiça solta faccionado que monitorou escrivã da PC para roubo em MT

Suspeito teria o codinome de “Luxúria” no Comando Vermelho

DIEGO FREDERICI

Da Redação

Chico Ferreira

 

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João de Almeida Portela, revogou a prisão preventiva de Eliton Bispo de Souza, o “Luxúria”, um suposto faccionado do Comando Vermelho que atua na região do Araguaia em Mato Grosso. Em decisão publicada nesta sexta-feira (1º de novembro), o juiz determinou outras medidas cautelares diversas da prisão, como comparecimento a atos do processo, manter o endereço e contato telefônico atualizado, não frequentar boates e outros.

O suposto faccionado foi colocado em liberdade sem a utilização de tornozeleira eletrônica, ao menos de acordo com a decisão publicada pelo juiz. “(a) Compromisso de comparecimento a todos os atos do processo; (b) não mudar de endereço e ausentar-se da Comarca sem prévia ciência deste juízo; (c) não praticar qualquer infração penal; (d) proibição de acesso ou frequência a bares, boates para evitar o risco de novas infrações; (e) manter o endereço físico e eletrônico atualizado, inclusive contato telefônico, sob pena do processo seguir sem sua presença, se no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo”, determinou o juiz.

“Luxúria” foi um dos faccionados que teriam “monitorado” uma escrivã da Polícia Judiciária Civil (PJC) no ano de 2020. Ela e o marido foram vítimas de um roubo, onde foram levados uma arma de fogo e um veículo. “Os denunciados Eliton Bispo de Souza, vulgo ‘Luxuri’, Wender Santos de Souza Júnior, vulgo, ‘D Júnior’, Renato Oscar de Castro, vulgo ‘Mil Grau’ e Walles Alves Barbino, vulgo ‘Walas/Walisson’ eram os responsáveis na ação criminosa por monitorar a residência das vítimas”, diz a denúncia.

Conforme os autos, o núcleo do Comando Vermelho “tocava o terror” em Água Boa (750 Km de Cuiabá), município da região do rio Araguaia. “Estão vinculados ao crime noticiado e os seus membros, em tese, são criminosos faccionados que fazem parte do Comando Vermelho, considerados de alta periculosidade, atuante na prática de tráfico de drogas, ameaças, torturas, inclusive se utilizando do recrutamento de menores de idade, espalhando um verdadeiro terror na região de Água Boa/MT”, diz o processo.

O magistrado também questionou se os réus desejam o compartilhamento de provas de um outro processo que também apura a atuação da facção na região.

Comentários (1)

  • FABIO |  01/11/2024 21:09:24

    Novidade

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