Quinta-Feira, 22 de Julho de 2021, 09h53
ALPHAVILLE
Médico paga R$ 40 mil e tem punição extinta em Cuiabá
Arma foi usada para tirar vida de jovem em condomínio
Silvana Ribas
A Gazeta
Dono da pistola usada para matar a estudante Isabele Guimarães Ramos com um tiro no rosto quita acordo feito em juizado especial e tem pena extinta pouco mais de um ano do homicídio. De acordo com despacho do magistrado Lídio Modesto da Silva Filho, o médico veterinário Glauco Fernando Mesquita Corrêa da Costa cumpriu integralmente a transação penal imposta e também poderá retirar uma das armas pertencentes a ele e que estavam vinculadas ao procedimento.
Decisão é da terça-feira (20). Assassinato da adolescente de 14 anos ocorreu no dia 12 de julho de 2020 e uma pistola Imbel pertencente a Glauco foi usada pela amiga dela no crime, outra adolescente da mesma idade.
Tanto a Imbel quanto a pistola Tanfoglio, foram levadas até o condomínio onde ocorreu o crime pelo filho do veterinário, um adolescente de 16 anos, namorado da autora do ato infracional análogo ao homicídio doloso (quando há intenção de matar). Conforme da decisão, o veterinário terá cinco dias a partir da decisão para retirar os bens apreendidos e pendentes de restituição, sob pena de perdimento.
A pistola Tanfoglio chegou a ser alvo de proposta em negociação durante a transação penal em outubro do ano passado, quando Glauco cogitou a possível restituição da arma Italiana, para que procedesse a quitação da transação penal no prazo de 60 dias. Na audiência, o representante do Ministério Público, promotor Mauro Poderoso de Souza reiterou proposta de Transação Penal, no valor de 100 salários mínimos.
O advogado defesa, Valber da Silva Melo, requereu a readequação do valor, tendo em vista as dificuldades financeiras enfrentadas pelo cliente e ofereceu contra proposta de R$ 30 mil, mediante parcelamento. Afirmou ainda que teria a arma que poderia ser vendida por este valor.
Após deliberação entre as partes e mediação do juízo, a proposta ajustada foi de R$ 40 mil a ser pago em 20 parcelas a partir de 13 de outubro de 2020. O montante foi quitado na metade do prazo proposto.
De acordo com Valber Melo, como o cliente não chegou a ser denunciado e quitou integralmente o acordo de transação penal teve extinta a pena. Lembra que em relação as armas de sua propriedade, incluindo a usada no crime, todas possuíam registro legal.
Cidadaoo | 22/07/2021 20:08:56
Justiça entre ricos não tem punição, só lesão com a morte da menina... infelizmente a justiça no Brasil só funciona com as próprias mãos .
Maria | 22/07/2021 15:03:40
Meu caro Cidadao, a Dita Mae só espera que a justiça seja feita, nem q pra isso ela tenha que ir as ultimas consequencias. Quem é Mae sabe o que estou dizendo. Nao seja tao maldoso.
Cidadão | 22/07/2021 10:10:33
Nada paga a vida de uma filha. Mas a dita mãe "empresária" está se enriquecendo ilicitamente. Não existe pena perpétua no Brasil. A atiradora errou, deve pagar pelos seus erros e ponto final.
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