Quinta-Feira, 11 de Março de 2021, 14h45
Mesmo com novos leitos, deputado cobra quarentena em MT
Da Redação
O deputado estadual e médico sanitarista Lúdio Cabral (PT) afirmou que as medidas anunciadas pelo governo de Mato Grosso na quarta-feira (10) precisam ser acompanhadas de quarentena e auxílio financeiro aos trabalhadores e aos setores econômicos mais vulneráveis, para reduzir a taxa de contágio da covid-19 e evitar que mais pessoas necessitem de internação, mantendo o sistema de saúde em colapso.
“As medidas centradas em ampliar a capacidade do sistema de saúde são importantes, mas sozinhas terão efeito limitado. Precisamos evitar que as pessoas adoeçam, reduzindo a necessidade de internações e de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As medidas já anunciadas deveriam ser acompanhadas de decretação de quarentena e de auxílio financeiro para pessoas físicas e jurídicas, além de aceleração da vacinação”, afirmou.
Lúdio alertou que, sem reduzir as taxas de contágio, os novos leitos anunciados serão ocupados rapidamente, mantendo o colapso do sistema de saúde em Mato Grosso. Para frear a pandemia, é necessário decretar uma quarentena geral em todo o território do estado, que dure as 24 horas do dia, por pelo menos 14 dias, com suspensão das atividades não essenciais e permissão para as atividades essenciais funcionarem sem restrição de horário, para evitar aglomerações.
“Abrir leito de UTI que ofereça assistência de qualidade é importante para atender e tratar mais pacientes. Infelizmente, no cenário que estamos vivendo, vamos internar 100 pessoas e depois haverá outras 100 pessoas na fila aguardando por um leito. Como disse o Átila Iamarino, não se combate mortes no trânsito apenas abrindo leitos de UTI para atender os acidentados, e sim com melhoria das leis de trânsito. E acrescento que é preciso identificar onde os acidentes acontecem mais e produzir alterações na mobilidade urbana nesses locais para evitá-los”, explicou Lúdio.
A recomendação de quarentena de pelo menos duas semanas foi feita por Lúdio Cabral ao governador em ofício no dia 21 de janeiro, quando Mato Grosso chegou a um platô elevado da segunda onda da pandemia, e reforçada no dia 26 de fevereiro. Ele alertou também que o toque de recolher é insuficiente, pois o coronavírus circula 24 horas por dia, e os trabalhadores seguem expostos ao risco de contraírem a covid-19.
“Não tem sentido todas as atividades econômicas estarem funcionando normalmente como estão e a população continuar exposta como está no transporte coletivo. O governador precisa ter coragem de decretar quarentena. É uma decisão difícil, mas tem que ser tomada agora para conter o contágio e evitar uma catástrofe maior do que já estamos vivendo. E, ao lado da quarentena, o governo precisa tomar medidas de guerra para dar suporte financeiro, econômico, material e alimentar para a população”, afirmou Lúdio.
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