Cidades

Quarta-Feira, 12 de Março de 2025, 23h49

LEVERGER

MPE pede paralisação de obras e proibição de fieis em morro em MT

Promotora pede que seja nomeado administrador para local

Da Redação

 

A 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural da Capital ingressou com Ação Civil Pública (ACP) requerendo a imposição de medidas urgentes para cessar as obras realizadas na Unidade de Conservação de Proteção Integral Monumento Natural Morro de Santo Antônio. O Ministério Público de Mato Grosso requereu, em caráter liminar, a interdição imediata de toda e qualquer obra e  atividade no local, à exceção da contenção dos processos erosivos e recuperação da área degradada.

Na ação movida contra o Estado, o MPMT pede a substituição da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT), enquanto órgão gestor do Monumento Natural Morro de Santo Antônio, por uma administração provisória a ser indicada judicialmente, até a completa recuperação da área. Nesse sentido, requer ainda o bloqueio judicial de recursos financeiros da Sema-MT para o custeio da administração provisória, mediante apresentação periódica da prestação de contas.

Caso essa substituição não seja deferida, o MPMT solicita a adoção de medidas como: colocação imediata de barreiras físicas efetivas para impedir as visitações públicas (pedestres e veículos) e qualquer acesso ao Monumento Natural Morro de Santo Antônio; implementação de monitoramento imediato diário no local; elaboração e execução de projeto executivo, por profissional habilitado, para contenção dos processos erosivos causados pela construção da estrada a ser apresentado em cinco dias; elaboração de Projeto de Recuperação de Área Degradada (Prad), com vistas a iniciar, imediatamente, a recuperação das degradações já detectadas pela construção da estrada, de maneira que a trilha permaneça com, no máximo, três metros de largura. Por fim, a 15ª Promotoria de Justiça Cível requereu a condenação do requerido na reparação dos danos ambientais perpetrados na Unidade de Conservação, mediante a recuperação integral da área e demais medidas que se fizerem necessárias para a reparação integral dos danos, bem como a aplicação de multa diária no valor de R$ 10 mil em caso de descumprimento de quaisquer das obrigações.

Na ACP, a promotora de Justiça Ana Luiza Avila Peterlini de Souza argumentou que “o Morro de Santo Antônio, além de ser uma Unidade de Conservação de Proteção Integral dada a sua importância ecológica e singular como sítio natural e grande beleza cênica, faz parte da história do Estado de Mato Grosso, tendo sido tombado como Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultural do Estado pela Lei Estadual nº 7.381/2000”.

leverger-morro.JPG

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Comentários (6)

  • Alencar  |  13/03/2025 10:10:33

    Professem sua fé em casa, nos seus templos, igrejas etc. Inventam tanta coisa sobre a fé, monte, legendários, etc...

  • INDIGNADO |  13/03/2025 08:08:05

    Parabéns pelo comentário de pura lucidez, VICENTE. Disse tudo e mais um pouco.

  • GIL |  13/03/2025 08:08:00

    PALHACADA , ESSE MP NÃO VIU A OBRA , ??? agora que estragaram o morro , aparece para dar satisfação para midia...... com proibição dos fieis .... QUEM VAI SER PUNIDO ?????? OU VAI TER TAC >>>>>?????

  • FAZ O L !  |  13/03/2025 07:07:40

    Tem que proibir mesmo! Estes lunaticos de extrema direita tem que fazer baderna em outro lugar !

  • Vicente  |  13/03/2025 07:07:16

    Falta de projeto e sem critério nenhum, essas obras tocadas a toque de caixa pelo governo de estado. Citar alguns troca do VLT para BRT, retalutamento no Portão do Inferno e agora essa no Morro de Sto Antonio. Até quando vamos suportar esses descaso com o dinheiro público do sr. MM. Pior de tudo é esse fingimento dos orgãos que dizem de controle e fiscalização como AL/MT, TJ/MT, MPE, TCE e outros com camara municipal etc. Todos forma omissos e covardes, o governo faz o ele quer, do seu desejo, da sua forma de controlar tudo. Tá parecendo que estamos em regime de ditadura.

  • Célia  |  13/03/2025 00:12:08

    Que desastre ecológico!

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