Cidades

Quarta-Feira, 28 de Julho de 2021, 13h39

TRANSFORMAÇÃO

Obras e condomínios mudam cenário na Avenida das Torres, em Cuiabá

Com nova infraestrutura, região se “aproximou” do centro e se tornou mais atrativa

Da Redação

 

Alto fluxo de veículos, condomínios horizontais e verticais. Quem transita pela Avenida Professora Edna Affi, mal se lembra que há dez anos, quando foi inaugurada, a popular Avenida das Torres, não passava de um grande trecho de asfalto.

Para o vice-prefeito de Cuiabá e secretário de Obras Públicas, José Roberto Stopa, atualmente a Avenida das Torres é uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento da capital. “Era uma região cheia de áreas ociosas, que causavam até insegurança à população. Hoje é uma região ativa, inclusive comercialmente”. 

A Avenida das Torres contou de fato, com uma intensa aplicação de obras que incorporaram a região leste ao escopo central de Cuiabá. Uma das grandes intervenções do entorno, a Rotatória das Torres, com serviços de readequação viária ligando os bairros Pedra 90 ao Pascoal Ramos, antes locais isolados dentro da própria capital. 

Outra construção importante e que está sendo colocada em prática é a Avenida Contorno Leste. Serão 17,3 quilômetros de pista dupla, facilitando ainda mais o acesso. Além disso, o projeto inclui implantação de ciclovias, calçada e canteiro central, rotatórias e duas pontes sobre o Rio Coxipó, beneficiando cerca de 200 mil pessoas do entorno.

Todo esse conjunto de investimento público, de acordo com o secretário José Roberto Stopa, é resultado de um fluxo de modernização de Cuiabá. “Ela é uma das vias mais movimentadas e a Prefeitura precisa acompanhar esse ritmo. É isso que procuramos fazer, seja com serviço de limpeza e jardinagem ou com grandes obras”.

O viaduto Juca do Guaraná Pai, é uma dessas amplas construções entregues pelo Executivo Municipal no ano passado. Ele marca o encontro entre as avenidas das Torres e a Érico Prezza, no bairro Jardim Itália. Foi inaugurada justamente para dar vazão ao intenso fluxo local, impulsionado por comércio, moradias e outros empreendimentos. 

Essa mudança de realidade nos últimos anos foi vivenciada pelo servidor público Pedro Thommen, de 35 anos. Ele é o primeiro morador do Primor das Torres, condomínio horizontal lançado pela Ginco Empreendimentos em 2014. Ele conta que quando se mudou, o cenário na região era mais deserto, mas que agora, conta com uma paisagem urbanística totalmente diferente. 

“Teve um desenvolvimento muito grande, com abertura de comércios, melhoria de mobilidade urbana e obras que trouxeram infraestrutura. Antes, a região da Avenida das Torres era mais isolada. Hoje não, por mais que esteja afastado do centro, com essa mobilidade que temos disponível, diminui a impressão de distância”, pontua Thommen. 

Para o diretor da Ginco, Júlio Braz, a expectativa de crescimento para essa região é ainda maior. “Se analisarmos na perspectiva dos condomínios Ginco já entregues e os que ainda serão, estamos falando algo em torno de 2,5 mil famílias nos próximos anos morando no entorno da avenida”, apontou Braz.

avenida das torres, obras

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Comentários (5)

  • SECULT |  28/07/2021 18:06:43

    Ow LUIS, digo o mesmo do Brasil Beach e Florais saída para Guia (concepção de "lonjura" sua). Talvez você diga isso porque morre de vontade de pagar R$ 1.000,00 no metro quadrado nos terrenos da Ginco, mas ainda não tem condições... daí sobra o aluguel mesmo. Foco que seu dia chegará!!!

  • Roberto  |  28/07/2021 18:06:01

    SP falta duplicar a Meirelles

  • Luis |  28/07/2021 15:03:44

    A distância é a mesma, só emocionado p comprar terreno no primor das torres, longe p burro e ainda com esse preço de combustível, a galera tá preferindo morar de aluguel e próximo do seu local de trabalho, o golpe tá aí, cai quem quer

  • SECULT |  28/07/2021 14:02:49

    Olha aí Condomínio que moro... Primor das Torres!!!

  • João |  28/07/2021 14:02:14

    só gostaríamos que o Ministério Público Estadual verificasse as dimensões das calçadas entre o muro destes condomínios e as vias públicas, que em alguns casos tem no máximo de 50 centímetros. TAC à vista.

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