Sexta-Feira, 16 de Maio de 2014, 10h00
Para impedir greve, Estado admite reestruturar carreiras de militares
Da Redação
Após mais de duas horas de reunião no Palácio Paiaguás, o governo de Mato Grosso negou conceder reajuste salarial às categorias dos policiais e bombeiros militares do estado, mas admitiu estudar um plano de reestruturação das carreiras a ser aplicado ainda este ano. As medidas são parte das reivindicações dos militares do estado, que inclusive chegaram a ocupar o prédio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá, na última terça-feira (13) para forçar o governo a negociar.
A reunião nesta quinta-feira foi obtida após a mobilização dos militares, organizados associações como de oficiais, de cabos e soldados, de subtenentes e sargentos e de inativos da Polícia e do Corpo de Bombeiros.
Os trabalhadores apresentaram ao governo uma planilha com a reorganização das carreiras e salários, prevendo reajustes graduais nos vencimentos dos militares em quatro parcelas, sendo a primeira em julho deste ano e a última em outubro de 2015.
No entanto, de acordo com o cabo Adão Martins, presidente da Associação dos Cabos e Soldados (ACS), o governo divergiu dos números apresentados pelos militares em conjunto, de forma que, de imediato, não foi possível qualquer acordo. O único avanço obtido, portanto, foi o comprometimento por parte do governo de analisar as planilhas repassadas pelas associações militares e voltar a se reunir com eles para negociar na próxima quarta-feira (21).
Isso porque o governo já alegou ter aplicado reajuste de 53% para os oficiais entre os anos de 2011 e 2014, além de 52% para os praças no mesmo período.
O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, explicou que o governo está disposto a negociar, mas que há limitações. A principal delas é o impedimento legal de se aplicar aumento salarial durante ano eleitoral. Por outro lado, Nadaf afirmou que ainda é possível, do ponto de vista legal, aplicar uma reestruturação das carreiras que permita ganhos de remuneração aos militares.
O que há de ser feito agora, avaliou Nadaf, é avaliar os impactos que essa reestruturação provocaria na folha de pagamento do estado.
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