Terça-Feira, 11 de Março de 2014, 12h45
Posseiros já refazem casas na terra indígena Suiá-Missú
Da Redação
Os moradores que foram retirados da Terra Indígena Marãiwatsédéa gleba Suiá-Missú, no município de Alto Boa Vista (1.059 km a nordeste da Capital), em janeiro de 2013, estão retornando ao local. Muitos, inclusive, já começaram a reconstruir as casas, demolidas durante o processo de desintrusão. A Polícia Federal e a Força Nacional ainda estão no local e tentam impedir a invasão, mas os produtores resistiram.
De acordo com o presidente da Associação dos Produtores Rurais da Suiá Missú (Aprosum), Sebastião Prado, os posseiros estão se organizando para retornar ao local. Ele estima que cerca de 50% das famílias que haviam sido retiradas já estão na região. “Estamos em uma situação lamentável, iremos reocupar a gleba Suiá-Missú sim e Iremos resistir novamente caso haja uma nova tentativa de desocupação.\"
O processo de desintrusão da Suiá-Missú foi traumático para as cerca de 2,4 mil famílias que moravam no local, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).“Não podemos ficar morrendo de fome e vivendo na miséria. Todos sabem que existem 165 mil hectares de terras produtivas para saciar nossa fome. O governo precisa agilizar a nossa situação. Nós não podemos pagar por um erro que não é nosso e sim do governo”, disse Prado.
Por meio da assessoria, o Ministério Público Federal (MPF) diz estar ciente da ocupação das familias no local e que por conta disso 3 ordens judiciais já foram entregue aos posseiros. A intenção do órgão é a de que esses invassores tomem consciência de que estão em uma propriedade que não lhes pertence, e que saiam sem que aja nenhum conflito.
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