Sexta-Feira, 13 de Junho de 2025, 08h25
SANTA CASA
Pronto atendimento fecha portas duas vezes em menos de 24 horas
DANTIELLE VENTURINI
A Gazeta
Joao Vieira
Duas vezes, em menos de 24h, o Pronto Atendimento Infantil do Hospital Estadual Santa Casa foi fechado por causa da superlotação. A suspensão temporária para novos pacientes ocorreu na tarde da última quarta-feira (11) e na manhã de ontem (12). De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), os leitos de internação pediátrica, bem como os de observação e retaguarda da unidade, estavam todos lotados.
Nesta quinta-feira, quem chegou já por volta das 8h30 encontrou as portas da unidade fechadas. Mas desta vez sem nenhum tipo de aviso. A informação de que não estavam recebendo novos pacientes era dada por seguranças. Do lado de fora, pacientes relataram espera de mais de 4h no dia anterior para atendimento. Muitos que foram embora na quarta sem conseguir, ao retornar na quinta também não foram atendimentos. Várias mães com os filhos, que aguardavam para retirada de exames, assim como para consultas, já haviam sido atendidas na unidade no dia anterior e retornaram para passar por uma reavaliação, mas saíram sem o atendimento.
Cristina Benedito, 39, é moradora do bairro São Francisco, em Cuiabá, e estava com a filha Ana Gabrielly, 8 anos. Segundo ela, a filha está com suspeita de apendicite e passou pelo médico e exames na quarta-feira, após uma longa espera, e o retorno havia ficado para a manhã de ontem. Eu cheguei aqui na quarta 11h e saí era quase 00h. Ela conta que levou mais de 4h só para que Ana fosse atendida pelo médico e, depois, precisou fazer os exames e só foi tomar a medicação para dor às 22h. Não tinha leito nem para medicar.
Ontem, retornando para pegar o resultado dos exames e para que a filha fosse reavaliada, já que as dores continuavam, Cristina foi informada de que receberia os exames e deveria procurar outra unidade para o atendimento. Me mandaram ir para uma UPA. Agora vou ter que pegar o resultado aqui e ir para lá esperar só Deus sabe até quando para ser atendida, enquanto minha filha está com dor.
Maria Cândida, 36, com o filho no colo, afirmou que iria para uma UPA. Me mandaram ir para outra unidade porque aqui está muito lotado e não tem onde dar medicação ou internar.
Uma funcionária informou que a unidade vem registrando superlotação há alguns dias e essa decisão de fechar as portas para novos atendimentos é para não colocar em risco os pacientes que já estão na recepção e até mesmo aqueles que possam chegar. Isso não é que não queremos atender, mas não temos condições físicas e humanas nesse momento. Mas assim que os atendimentos são estabilizados, tudo volta ao normal.
Lud | 13/06/2025 13:01:42
Se fosse na gestão do Emanuel Pinheiro, o governador, o secretário puxa saco Gilberto Figueiredo, o pelego Dilemario, a paquita da Câmara Municipal Michele e porque não dizer a mÃdia em geral estaria parindo filhos gritando aos 4 cantos de MT.
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