Quarta-Feira, 19 de Março de 2014, 09h46
Restaurante Popular de VG potencializa integração social
Da Redação
Aos vereadores cuiabanos que almoçaram ontem (18-03) no Restaurante Popular de Várzea Grande, o gerente Altair Lacerda (Buffet Wilma Lacerda) explicou ter observado alguns detalhes no dia a dia do lugar. \"São experiências interessantes que poderiam passar ao largo de um olhar comum\". Lacerda citou como exemplo a quantidade de idosos que almoçam ali com assiduidade. \"Essas pessoas não têm um perfil carente, no quesito financeiro. Vestem-se elegantemente. A maior carência que denotam é de carinho, de convívio social. Assim, vêm pra cá e dialogam com outras pessoas humildes sem qualquer discriminação. Mesmo de longe, é possível ouvir suas risadas. Acho isso muito bonito\".
Altair Lacerda explicou que começou a notar tal comportamento a partir dos trajes diferenciados de alguns clientes, em contraste com os de uso serviçal da maioria. \"O Restaurante Popular foi criado para saciar a fome de quem não tem recursos financeiros. Com R$ 2,00 reais, a pessoa almoça fartamente e tem direito a suco e doce. Mas nem todos vêm para almoçar. Ainda que a comida seja boa, elogios recebidos com frequência, notamos que o mais importante para alguns, principalmente idosos, é estar no meio dessa movimentação alegre de trabalhadores e estudantes. Procuram conversar com eles sem qualquer cerimônia. Por vezes, a palavra, o simples ato de ouvir, assume o papel de alimento mais importante do ser humano\".
Os vereadores Juca do Guaraná (PRTB) e Mário Nadaf (PV) concordaram com a exposição do gerente do buffet. O mesmo acontece em Cuiabá, no Restaurante Popular da Rua Barão de Melgaço, informaram. \"Só que lá, pela imposição de um público bem maior, praticamente o triplo desse aqui, fica mais difícil captar quem busca um contato verbal como suprimento motivador do seu cotidiano. O alimentar se enquadra justamente aí. Mesmo com boa comida à disposição, também eles se sentem felizes quando no meio do que outros poderiam considerar um burburinho ocasionalmente incômodo. Para quem tem a carência solitária nas veias, isso é alegria pura\", acentuou Nadaf.
Também presente à mesa, o secretário de Comunicação de Várzea Grande, Eduardo Ferreira, disse ter achado interessante as observações do chef Altair Lacerda sobre o comportamento de alguns clientes. Nem todos percebem isso. E é um fato presente diariamente em lugares públicos. O ser humano sente necessidade de interagir com seus semelhantes\".
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