Segunda-Feira, 19 de Julho de 2021, 21h10
ROSTOS
Sem comorbidades e grávida, professora de 30 anos morre em MT
Juliana deu aulas normalmente sexta e foi intubada no sábado
G1
Uma professora que estava grávida de cinco meses morreu em decorrência da Covid-19 em Paranatinga, a 336 km de Cuiabá, no sábado (17). Juliana Daletezze dos Reis, de 30 anos, ministrou aulas presenciais normalmente na sexta-feira (16), no entanto, passou mal no fim do dia e foi para o hospital.
De acordo com a família, durante o trabalho, Juliana chegou a mandar mensagens para alguns parentes afirmando que estava se sentindo cansada e que iria procurar um hospital, após terminar as aulas. Já no fim do expediente, a professora foi para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
No local, ela testou positivo para a Covid-19 e, devido ao comprometimento dos pulmões, foi intubada imediatamente. O quadro de saúde de Juliana se agravou ainda naquele dia e ela precisou ser transferida para a Santa Casa de Misericórdia, na cidade vizinha, Rondonópolis.
No entanto, ela teve complicações respiratórias e morreu. Apesar da vacina já ter sido liberada para grávidas e professores do estado, Juliana não tinha se vacinado, segundo a família.
Ela aguardava avaliação do médico que a acompanhava. A professora não tinha comorbidades, era casada e deixa um filho de 5 anos.
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep-MT) lamentou a morte da professora. "Manifestamos nossas mais profundas condolências à família e amigos da professora Juliana. Casos como o dela não são apenas mais um número. São pessoas com famílias, sonhos pela frente. Essa fatalidade reforça ainda mais nossa defesa pela vida. Expor os profissionais da educação dentro do ambiente escolar com aulas presenciais, sem que todos estejam imunizados, é risco de vida", disse.
Juliana trabalhava na educação infantil e ensino fundamental de uma escola particular da cidade.
NEIMA | 20/07/2021 12:12:24
CURUZESSS....EU HEIN???
Jucilene Pereira da Silva | 20/07/2021 06:06:11
Pessoas morrendo e o nosso secretario de educação exigindo aulas presenciais com alunos. Vai morrer muitos mais. E essas mortes colocaremos nas costas do governador.
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