Quinta-Feira, 07 de Março de 2024, 16h05
DROGA DO AMOR
STJ mantém pena de garoto de programa preso com 12 mil ecstasys
Victor foi condenado a oito anos e quatro meses de prisão
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a condenação de Victor Alexandre Domingues Soares, um garoto de programa preso em Cuiabá no ano de 2022 com 12.333 comprimidos de ecstasy (MDMA). A decisão monocrática, que manteve a condenação de 8 anos e 4 meses de prisão contra Victor Alexandre, é do ministro do STJ, Jesuíno Rissato, e foi proferida no dia 27 de fevereiro de 2024.
Em sua defesa, o “gigolô-traficante” alegou falta de fundamentação no processo que o condenou. O ministro Jesuíno Rissato discordou do argumento.
“Houve fundamentação concreta e idônea para o afastamento do tráfico privilegiado, pois configurada, segundo o livre convencimento motivado do magistrado, a dedicação à atividade criminosa – o paciente ‘já estava sendo investigado há mais de seis meses’, destacando que ‘o próprio réu declarou em juízo que estaria recebendo uma alta quantia em dinheiro (R$ 10.000,00), para guardar os entorpecentes em casa", elementos aptos a justificar o afastamento da redutora do art. 33 da Lei n. 11.343/06’”, entendeu o ministro. De acordo com informações do processo, além de dar expediente como garoto de programa, Victor Alexandre também utilizava um laboratório para fabricar os comprimidos de drogas na região do Distrito da Guia, em Cuiabá.
“[O fato] deu ensejo à investigação da sua rotina e padrão de vida, até o momento em que uma guarnição militar foi acionada pela equipe de inteligência e realizou a abordagem do veículo Audi A3 utilizado por Victor, ocasião em que fora localizado 3 potes plásticos contendo comprimidos de ecstasy e, diante da tentativa de empreender fuga foi captura, oportunidade que confirmou a existência de mais ilícitos em sua residência”, diz trecho do processo.
Na residência do suspeito, as forças de segurança encontraram outros 9 potes de ecstasy e uma balança de precisão. O “gigolô/traficante”, que foi investigado durante 6 meses antes de sua prisão, chegou a oferecer um veículo às forças de segurança para que fosse “liberado”, no ano de 2022.
Escola de Governo encerra campanha de servidores pelo clima
Sábado, 28.06.2025 18h30
Após morte de turista, guia faz recomendações para viajantes
Sábado, 28.06.2025 17h37
Servidores participam de palestra sobre risco do diabetes
Sábado, 28.06.2025 16h38
Cridac entrega 100 próteses ortopédicas a pacientes em mutirão
Sábado, 28.06.2025 16h35
Setasc fortalece assistência social durante evento em Campo Verde
Sábado, 28.06.2025 16h30