Quarta-Feira, 16 de Outubro de 2019, 19h09
Arquitetos buscam soluções para o Centro Histórico de Cuiabá
Da Redação
Os profissionais da Academia de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (AAUMT) estiveram reunidos na noite desta terça-feira (15) com moradores e comerciantes em busca de soluções para a região do Centro Histórico de Cuiabá que apresenta um quadro crítico de destruição e abandono.
Novas reuniões com gestores e proprietários serão realizadas nesta quarta e quinta-feira (16 e 17), no prédio da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá ACC), a partir das 18h30. A participação é gratuita, aberta ao público interessado, para debater temas pertinentes para a construção do Plano de Gestão Sustentável voltado à região.
De acordo com o presidente da AAUMT, Eduardo Chiletto, a construção do documento já está em andamento a partir de uma parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e recursos da Partnership for Action on Green Economy (PAGE), captados por meio da Organização das Nações Unidas (ONU).
“São 63 mil dólares (aproximadamente R$ 260 mil) para aplicação em nove projetos que visam o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico, mas para essa iniciativa ter sucesso, todos os órgãos envolvidos e a sociedade civil organizada terão de trabalhar juntos”, explica.
Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves, essa é uma demanda muito antiga e que precisa, definitivamente, sair do campo das ideias, pois é um projeto que beneficia toda a cidade. “Temos que criar um rumo para fazer essa mudança, porque é uma judiação o que estamos vivendo no Centro Histórico”.
Os encontros contarão com palestras dos arquitetos e urbanistas Ana de Cássia Abdalla Bernardino, José Antonio Lemos dos Santos e Paulo Molina Duarte Monteiro, para tratar dos seguintes temas: a importância do Centro Histórico como suporte de desenvolvimento; legislação como instrumento transação imobiliária em Centros Históricos; casos de sucesso no Brasil e no mundo; e sustentabilidade.
“Precisamos de alguma forma compensar os moradores dessa região que enfrentam inúmeras barreiras impostas pela legislação, por causa do tombamento histórico, e se sentem diminuímos e têm seus imóveis desvalorizados. Além da gratuidade no IPTU, a prefeitura precisa estudar novas formas de incentivar a ocupação e manutenção do comércio local”, afirma Ana de Cássia.
O arquiteto José Antonio Lemos frisa que Cuiabá não é uma cidade qualquer, possui uma cultura que remete ao período colonial, já pertenceu à Espanha e precisa ter reconhecimento nacional. “Precisamos deixar de lados os conflitos para buscar uma solução efetiva que ofereça visibilidade e valor ao nosso centro histórico e comercial, gerando oportunidades culturais, turísticas, educacionais e de negócio”.
Também estão integrando as discussões representantes de instituições como a UFMT, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ACC, Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), prefeitura de Cuiabá, a Associação de Moradores e Amigos do Centro Histórico (Amach), Governo do Estado, entre outras.
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