O grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo Beira Rio, embarca nesta quinta-feira, 12 de junho, para mais uma turnê internacional pela Europa, onde vai se apresentar em festivais, a convite da Federação Brasileira de Artes Populares/FEBRARP, entidade que promove o intercâmbio cultural dos grupos brasileiros. 

O grupo foi selecionado para participar devido a sua qualidade artística e por representar a pluralidade da cultura brasileira, compondo seu repertório com quadros alusivos às regiões: Norte, Sul, Sudeste, Nordeste e o Centro Oeste.  Este ano, levará um novo repertório, além de novos figurinos e coreografias inéditas. 

A turnê será realizada no período de 12 de junho a 08 de julho, nos países da França e Bélgica, com o apoio do Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Cultura e também de empresas mantenedoras do trabalho do grupo. 

O espetáculo a ser mostrado na Europa, mostrará a diversidade cultural, como a dança do Boi Bumbá, a manifestação oriunda do Norte, O Frevo, a expressão do Nordeste, o Samba da região Sudeste, considerado uma das principais manifestações da cultura do país, pela região Centro Oeste, o tradicional Siriri, a dança típica mato-grossense que reflete o multiculturismo, além do frenético lambadão e o animado Rasqueado Cuiabano. 

“Nesta turnê, o espetáculo reserva surpresas com as coreografias e figurinos com muitas cores, beleza e alegria. Um dos quadros com o samba tropical brasileiro, foi preparado pelo renomado coreógrafo do Rio de Janeiro, Altamiro Barcelos (Miro), que acompanhará o grupo pelos países Europeus”, frisou o diretor artístico do grupo, Avinner Silva,  informando que nos palcos dos festivais, o grupo fará apresentações com 10, 20, 35, 40  e até de 90 minutos. 

A presidente do grupo Flor Ribeirinha, Domingas Leonor da Silva, lembra que, o grupo com 31 anos de existência, e que nasceu no quintal de sua casa, despontou, levando a cultura regional para outros estados e países. Com o espetáculo ‘Mato Grosso Dançando o Brasil’ o grupo conquistou quatro prêmios mundiais em Festivais Internacionais de Arte e Cultura Popular, realizados na Turquia, Polônia, Bulgária e Coréia do Sul. “Nossa luta é pela preservação da cultura popular, especialmente o nosso Siriri que encanta todos os públicos por onde passamos” disse a fundadora do grupo.