Quarta-Feira, 29 de Maio de 2024, 02h00
PESQUISA
Beber café com frequência pode proteger cérebro do Parkinson
Estudo foi feito por especialistas em nutrição pública
METRÓPOLES
Você não dispensa um pouco de café todos os dias? Saiba que o hábito pode ajudar a proteger o cérebro contra o Parkinson. Um estudo feito por especialistas em nutrição pública apontou uma relação inversa entre o hábito de tomar café e a probabilidade de aparecimento da doença.
A investigação foi divulgada na revista Neurology em abril deste ano e é o maior comparativo já feito entre os hábitos de ingestão de cafeína e o surgimento de Parkinson. Foram pesquisados os hábitos alimentares de 184 mil indivíduos ao longo de 13 anos para entender a ponte entre uma coisa e outra.
Outros estudos menores já apontaram que quanto mais café é bebido menor a chance de a pessoa desenvolver a doença. Porém, as pesquisas não tinham conseguido indicar se o fenômeno era apenas uma casualidade ou se, de fato, acontecia por causa de substâncias presentes na bebida.
O que o estudo recém-divulgado esclarece é que, ao analisar os níveis dos metabólitos primários da cafeína no sangue, é possível entender que, quando processados pelo organismo, os derivados da substância (paraxantina e teofilina) ajudam na proteção do cérebro.
Como o café combate o Parkinson?
O Parkinson atinge cerca de 10 milhões de pessoas no mundo. Indivíduos com a condição neurodegenerativa têm acúmulos de proteínas no cérebro que levam à demência progressiva.
Como o café possui substâncias psicoativas, ele favorece o trabalho dos neurônios, impedindo a deterioração gradual na função das células. As células degradadas causam o acúmulo de proteínas que impedem as outras de realizar seu trabalho. É como sugere o dito popular: a inatividade da mente pode ser um terreno fértil para os males, e a cafeína mantém o cérebro trabalhando.
“Desvendar a ação biológica da cafeína no Parkinson não só traz implicações importantes para a saúde pública, mas também melhora a nossa compreensão da doença e nos ajuda a promover estratégias de prevenção”, escrevem os pesquisadores.
Porém, os cientistas não conseguiram determinar se existe alguma quantidade de cafeína que possa ser recomendada como ideal para o público geral.
A pesquisa foi dividida em duas etapas, a primeira comparando hábitos de consumo de café em bancos de dados nutricionais de pacientes de seis países europeus. A segunda parte, mais direta, analisou exames de sangue em 351 pessoas com Parkinson inicial e outras 351 de grupo-controle.
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