Domingo, 11 de Maio de 2025, 04h00
POLIAMOR
Casal vira quadrisal e organiza transas para todo mundo sair feliz
Eles se identificam como uma família nada tradicional
UOL/UNIVERSA
"Uma família nada tradicional" é como o quadrisal Macettare se identifica nas redes sociais. O clã poliamoroso, natural de Florianópolis, tem chamado a atenção pelo modelo familiar constituído por relações não monogâmicas e pela parceria profissional: os quatro, além de companheiros amorosos, trabalham juntos na criação de conteúdo adulto.
A relação começou monogâmica entre Kel Macettare (o sobrenome é artístico), 41, e Bruno Abate, 42. Os dois estão juntos há 25 anos e são pais de Henry, 19, e Hector, 13.
Há cerca de 20 anos, o casal deixou a monogamia de lado para viver uma relação aberta. Por muito tempo, no entanto, as relações com terceiros eram apenas casuais, até eles se apaixonarem por outras pessoas e decidirem formar um matrimônio quádruplo. A ideia de abrir a relação partiu de Bruno, explicou Kel a Universa.
"A gente era monogâmico, aí o Bruno quis que a gente fosse para o meio liberal. Até então, a gente só saía com outras pessoas, não havia sentimento. Era só sair e acabou, nada sério. Depois, ele arrumou outra namorada e eu falei: 'por que eu também não arrumo outro namorado?'", iz Kel Macettare.
Kel passou a namorar Diego Machado, 37, há um ano e meio. Bruno, por sua vez, engatou um relacionamento com Jennifer Faria, 21, há 11 meses. Bruno, Kel e Diego moram juntos na mesma casa, mas em quartos separados. Jennifer passa os finais de semana no lar. Os dois homens são heterossexuais e não interagem intimamente entre si. Já as mulheres "brincam" ocasionalmente uma com a outra.
A regra é não esconder nada
Os quatro são adeptos do swing, ou seja, a troca de casais para sexo. Foi em uma casa de swing que Diego conheceu Kel, se interessou e eles passaram a se relacionar. Ele explica que seu único relacionamento sério é com ela, mas isso não o impede de ficar com outras mulheres. "Não tenho outra namorada, mas tenho liberdade para sair com outras pessoas", contou.
O relacionamento é aberto, mas com regras.
"Nossa regra é não fazer nada escondido. Como a gente tem um relacionamento aberto, é tudo aberto. Se eu quero sair, falo para a Kel que vou sair e pode ser que role alguma coisa. Ela sabe a hora que eu saio e a hora que eu volto. A gente tem confiança, respeito e lealdade um com o outro", diz Diego Machado.
De segunda a quinta-feira, Kel e Bruno dividem o mesmo quarto e transam. Enquanto isso, Diego dorme sozinho, e Jennifer está em outro endereço.
De sexta-feira a domingo, é a vez de Bruno dividir a cama com Jennifer, enquanto Diego dorme com Kel. Ocasionalmente, pode acontecer uma interação grupal entre eles, mas a preferência é pela manutenção dessa dinâmica que tem dado certo.
'Não aceitam bem'
A modernidade do quadrisal incomodou os familiares de Bruno, que "não aceitam muito bem". Ele diz que sua família "tem outra visão", mais tradicional. Já os pais de Kel são mais receptivos. A opinião dos familiares, entretanto, não influencia na convivência a quatro. Henry, filho mais velho de Kel e Bruno, afirma não se incomodar com a escolha de vida dos pais. O jovem conta que, como já cresceu dessa forma, "foi tranquilo" porque "a criança não julga nada".
"Eles falaram para mim quando eu tinha 11 anos, então foi algo natural. Depois, eu expliquei para o meu irmão e para ele foi bem de boa", declarou Henry, que namora uma menina, mas de forma monogâmica.
A convivência com os pais não o influenciou a se tornar adepto da poligamia. E o pai concorda com a percepção do filho. "Não é porque a gente faz que eles obrigatoriamente têm de fazer", diz Bruno.
'Aqui só tem amor'
Eles costumam mostrar detalhes da rotina nas redes sociais e em plataformas de conteúdo adulto. As críticas ao estilo de vida poliamoroso são inevitáveis, mas o quadrisal garante que "só tem amor" entre eles.
Uma das principais curiosidades dos seguidores é se Bruno e Diego interagem entre si no sexo —mas eles dizem que não, por serem heterossexuais. "Existe uma curiosidade enorme em relação a isso, mas não rola. Eu não conseguiria ser profissional nesse nível", diz Diego.
A principal fonte de renda do quadrisal é a venda de conteúdo adulto em plataformas como Privacy. O faturamento com as plataformas é bom o suficiente para que eles sobrevivam do ofício.
"A gente vive disso há muitos anos, é um rendimento muito bom. Quatro está bom", explica Kel.
'Tudo o que eu queria'
O estilo de vida a quatro é a concretização de um sonho, diz Bruno. Ele afirma que ter sua esposa e a liberdade para namorar outras mulheres é tudo o que ele sempre quis. "É tudo o que eu queria. A Kel é uma pessoa maravilhosa, tenho tudo com ela, mas também namoro a Jennifer que me dá toda a atenção do mundo, é dedicada e carinhosa comigo. Não posso reclamar, vivo o que muito homem gostaria de viver", revela Bruno Abate.
Bruno diz não se incomodar com comentários críticos sobre sua família. "Quando a gente posta a nossa intimidade, falam muita besteira, mas a gente releva, porque sabe como vive, o carinho que temos um pelo outro e a família que temos. Trago para mim tudo o que é de bom, o que as pessoas falam de bom é o que guardo."
Kel também prefere focar apenas na parte boa do casamento a quatro, em especial de ter dois companheiros. "Sou cercada de carinho, amor, respeito e para mim é ótimo. Sou blindada do preconceito, estou segura do que estou fazendo, então não tem como me atingir. Por que aceitaria que falassem algo de mim se [meu casamento] é ótimo? Não faço nada de errado, todo mundo aqui está de acordo. Então o que falam de mim não influencia", relata Kel Macettare.
Mais discreta dos quatro, Jennifer admite que no começo foi mais difícil para ela se acostumar a dividir Bruno com Kel. "Mas conforme o tempo passou, os sentimentos aumentaram e hoje estou muito feliz O Bruno me dá toda atenção, não tenho mais ciúmes, ele trata as duas super bem, satisfaz as duas", diz ela.
"Tem um amor e carinho muito grandes envolvidos entre a gente. Não me importo com o preconceito. Estou muito feliz com a vida que tenho. Não dá para se importar com tudo o que o povo fala, e as críticas sempre vão existir", completa. "Hoje eu vivo o que eu sempre gostei. Independentemente do formato que seja, é a minha família. Temos certeza do que estamos fazendo, não tem o que possa nos abalar. A gente se ama e é isso", conta Diego Machado.
El Trovador | 11/05/2025 19:07:32
Será que esses eletricistas fazem Fio Terra? Ou na hora de apertar a rosca, a mesma está espanada...
JOSEH | 11/05/2025 19:07:23
Mudo ou Mundo?
Cético | 11/05/2025 15:03:42
Projeto pela vida: CASA UM CUIDA DA SUA.
Galo Bravo | 11/05/2025 06:06:09
Querem instituir a " putaria familiar" . Querem que todos nós aceitemos " homem & homens ( gays) " " mulher & mulher (gays) " homem com 1, 2, 3,4 ,5 homes ou mulheres..... querem destruir a FamÃlia o Lar !!! A quem interessa tudo isso ???? Estes 4 ai vivem a " putaria no lar " , é o mesmo que suruba !!!
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