Quinta-Feira, 30 de Setembro de 2021, 18h00
AOS 20 ANOS
Jovem viciada em bronzeamento artificial descobre câncer de pele
METRÓPOLES
Uma jovem de Edimburgo, na Escócia, descobriu um câncer de pele aos 20 anos, após dois anos de sessões regulares de bronzeamento artificial. Daniella Bolton, agora com 24 anos, ficou “viciada” no procedimento por acreditar que ele poderia aliviar a eczema, um problema que provoca coceira e lesões diversas na pele.
A jovem costumava apresentar os sintomas de maneira severa nos braços e nas pernas e os cremes de uso tópico recomendados já não funcionavam mais para ela.
“Nada estava realmente funcionando e, quando dava certo, era apenas por um curto período de tempo. Em seguida, as feridas explodiam novamente e simplesmente não desapareciam”, desabafou em entrevista ao jornal Daily Mail.
Ao saber que havia a possibilidade de tratamento com luz ultravioleta para tratar a condição, Daniella passou a fazer sessões de bronzeamento artificial até três vezes por semana de até 12 minutos.
O erro dela foi não ter se informado com um médico. A fototerapia para tratar eczema é indicada apenas em último caso e precisa ser realizada em ambiente hospitalar, com supervisão técnica.
O bronzeamento artificial, por sua vez, é um procedimento estético, que não exige tantos cuidados. A frequência com que a jovem fez sessões – três vezes por semana – também foi exagerada, pois a emissão de raios pelas máquinas de bronzeamento pode ser ainda mais forte do que o sol do meio-dia.
Câncer de pele
Daniella conta que viajava com a avó em 2017 quando descobriu uma pequena verruga nas costas enquanto experimentava roupas em uma loja. “Logo após meu 20º aniversário, esta verruga apareceu perto do topo das minhas costas, ao lado do meu ombro esquerdo. Era de uma cor castanha escura e estava um pouco saliente”, lembrou.
Uma biopsia revelou que a verruga era na verdade um melanoma. “Quando ouvi a palavra ‘melanoma’ fiquei muito angustiada e questionei toda a minha vida. Falei com a minha vó sobre isso e não parava de dizer a ela: ‘Vou morrer?’, ‘Vou ficar bem?'”, relatou ao Daily.
Em julho de 2017, a jovem passou por uma cirurgia para remover o tecido cancerígeno e, em seguida, foi submetida a uma nova biopsia dos gânglios linfáticos para investigar se o câncer tinha se espalhado. “O melhor dia da minha vida foi quando recebi o resultado negativo. Comecei a chorar de felicidade porque foi um grande alívio”, afirmou.
Espreguiçadeiras nunca mais
Quatro anos depois de se livrar do câncer, Daniella se dedica a alertar as pessoas sobre os prejuízos que o bronzeamento artificial pode causar à pele.
“Não vale o risco. As espreguiçadeiras agora são coisa do passado, não vou mais. Não quero passar por isso de novo, foi tão horrível. Agora, quando quero um bom bronzeado, usarei uma loção de bronzeamento artificial. Usar espreguiçadeiras não vale o risco”, afirma.
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