Curiosidades

Sábado, 12 de Fevereiro de 2022, 04h00

TRAGÉDIA

Mãe alerta para perigo “invisível” em casa após perder filho

Metrópoles

 

Um simples brincadeira em casa acabou em tragédia na cidade de Manchester, na Inglaterra, no último dia 28 de janeiro. O pequeno Kane Davidson, de 1 ano, brincava de esconde-esconde com o irmão mais velho quando se enforcou em um cordão de cortina e acabou não resistindo ao tempo que ficou sufocado.

Inofensiva, a cortina não parecia oferecer perigo a ninguém, porém, foi fatal para o pequeno. “Eu fiquei em choque. Ainda estou”, disse Natasha Odgen, mãe do bebê, ao jornal Manchester Evening News. O objeto que tirou a vida de Kane foi a corda que fica pendurada na cortina com o intuito de abrir e fechá-la. “Eu não fazia ideia de que poderia ser perigoso”, lamenta.

A mãe pede atenção aos pais sobre os perigos “invisíveis” em casa e salienta a velocidade com que as coisas acontecem. “Ele estava brincando com seu irmão [Callum, que é autista e não fala] e eu fui ao banheiro por alguns minutos. Quando voltei, perguntei ao pai dele: ‘Cadê o Kane?’ e ele disse que estava brincando com Callum. Fui procurá-lo e não achei”, contou ela ao jornal.

“Ele era arteiro e sempre dava para escutá-lo, porque ele era muito barulhento. Foi aí que vi o reflexo dele na janela do quarto da frente. Pensei que ele estava brincando de esconde-esconde, mas eu movi a cortina e… Ele não estava brincando”, lembra.

Natasha ainda tentou socorrer o filho e chegou a pedir ajuda dos vizinhos, que fizeram manobras para tentar salvar o garoto que não respirava. Ele foi levado para o hospital e colocado em coma. Depois de um tempo, os médicos disseram que iam tirar Kane da sedação para ver como ele reagia.

“Ele não conseguia abrir os olhos ou se mover. A ressonância mostrou que ele estava quase com morte cerebral. Não tinha mais chance”, conta Natasha. Como não havia mais o que ser feito, ela e o pai do garoto decidiram desligar as máquinas que o mantinham vivo.

“A vida não é mais a mesma. Tem um vazio. Ele faria dois anos em março. Tenho que ser forte pelo meu outro garotinho. Não posso nem perguntar a ele como ele está se sentindo; ele só fica olhando fotos de Kane – e ele, geralmente, não olha para nada”, completa.

Ainda muito abalada, a mulher mora com a mãe atualmente e disse ao jornal que nunca mais irá voltar ao local do trágico acidente.

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