Economia

Sábado, 05 de Abril de 2025, 15h09

PÂNICO NO MERCADO

André Esteves, do BTG Pactual pode estar promovendo sabotagem de mercado contra concorrente

Da Redação

 

Nos bastidores do sistema financeiro brasileiro, está em curso uma operação obscura e silenciosa. E, no centro dela, um personagem recorrente: André Esteves, sócio do BTG Pactual.

Segundo o site Relatório Reservado, Esteves estaria por trás de várias manobras. Ele queria sabotar a fusão entre o Banco Master e o BRB. Não foi por razões técnicas ou regulatórias, mas por interesse próprio e desejo de controle.

O momento mais importante da história aconteceu na última segunda-feira. Esteves se encontrou, longe das câmeras, com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O encontro não estava na agenda oficial do BC. Isso levantou suspeitas: por que um banqueiro de mercado estaria ajudando em um acordo entre dois bancos concorrentes?

Abre também a questão: Esteves quer destruir o Master para comprar seus ativos desvalorizados?

Pressão nos clientes: a tática do medo

O Relatório Reservado mostrou que o BTG começou a pressionar seus clientes. Eles querem que os clientes vendam as ações do Banco Master. O banco tem usado uma comunicação discreta, mas eficaz. Ele insinua o risco de calote.

Também destaca os limites de cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Além disso, sugere que o cliente reavalie sua posição. Tudo com o objetivo de gerar pânico e desvalorização artificial do Master.

Uma das mensagens captadas pela reportagem dizia:

“Percebemos que sua posição em CDBs do Master está um pouco acima do FGC. Encaminho uma opção de investimento para sua avaliação. Podemos realocar uma parte.”

No fim, o golpe final:

“Para você não ficar a descoberto caso ocorra algo com o banco (Master) e garantir a cobertura total do FGC.”

O jogo é claro: espalhar insegurança, provocar resgates em massa e forçar o Master a entrar em situação delicada.

O prêmio: a carteira de precatórios

Mas por que tanto esforço? De acordo com a apuração, o Master tem uma carteira de precatórios de bilhões. Essa carteira é avaliada em cerca de R$ 7 bilhões.

A maior parte está ligada a dívidas do Estado de São Paulo. Esse estado é um dos mais fortes da Federação. Muitos desses precatórios já têm depósito judicial ou previsão de pagamento em curto e médio prazo. É um tesouro.

E adivinha quem tem histórico de comprar esse tipo de ativo com deságio? Sim, o BTG Pactual, o banco de Esteves, que se tornou um dos principais compradores de precatórios do país.

Ou seja, Esteves estaria criando um cenário de crise artificial para abocanhar essa carteira estratégica por um preço muito abaixo do real.

A tentativa de desmoralização da operação Master-BRB

Outro estratagema vil: colocar a opinião pública contra a associação Master-BRB, disseminando versões diferentes que fogem da realidade sobre a fusão.

É uma tática clássica: criar confusão, desmoralizar o negócio e gerar desconfiança generalizada. Esteves, com um cheque na mão e vontade de controlar, se apresenta como o “salvador”. Ele quer “resolver” a situação que ele mesmo ajudou a criar.

Vilania sofisticada: quando o sistema é manipulado por dentro

O caso vai além de uma disputa empresarial. Revela o funcionamento interno de um sistema dominado por poucos.

André Esteves não é só influente. Ele é o vilão silencioso do mercado financeiro. Ele age nas sombras e manipula narrativas. Ele distorce realidades e usa sua influência para se beneficiar.

Segundo o Relatório Reservado, não há qualquer evidência contábil que justifique o pânico criado por Esteves. Muito pelo contrário: o Master reportou R$ 1 bilhão de lucro em 2024. A tal "crise" é uma construção narrativa para alimentar a sabotagem.

E se ele já fez isso antes, como no golpe contra Luiz César Fernandes, por que não faria de novo?

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