Quarta-Feira, 14 de Maio de 2025, 15h41
DEBATES
Aprosoja MT participa do 3º Congresso da Abramilho
Da Redação
Nesta quarta-feira (14.05), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) marca presença no 3º Congresso da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), evento que reúne os principais nomes do agronegócio brasileiro e autoridades do setor para discutir os rumos do milho e da produção agrícola nacional. Com um estande exclusivo, a Aprosoja MT apresenta aos visitantes os principais projetos e ações da entidade, reforçando seu compromisso em apoiar o produtor rural mato-grossense com informação e sustentabilidade.
Durante o evento, o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, participou como convidado do painel “Sustentabilidade e os desafios da geopolítica atual”, ao lado de importantes representantes do setor internacional. O debate contou com a presença dos adidos agrícolas brasileiros Glauco Bertoldo (União Europeia), Ana Lúcia Viana (Estados Unidos), Luiz Claudio Caruso (Singapura), além de Márcio Santos (CEO da Bayer Brasil) e do próprio Lucas Costa Beber pela Aprosoja MT.
No painel, o presidente da entidade destacou a relevância da inserção do Brasil no mercado internacional, a necessidade de aproveitamento das oportunidades que o cenário global oferece aos produtores brasileiros e ainda ressaltou a importância da responsabilidade fiscal no país para garantir a competitividade do setor agrícola. “Aproveitamos que a classe política esteve aqui para cobrar do nosso governo também a responsabilidade fiscal para ter o controle, a redução da taxa Selic e dos juros, principalmente o acesso a crédito agrícola custeado pelo Plano Safra. Temos que ter a visão que se abre agora, uma grande oportunidade diante desse tarifaço do Trump e essa guerra internacional. O Brasil é quem mais pode aumentar a oferta de alimentos”, destacou.
Um dos temas abordados foi a lei antidesmatamento europeia, que, segundo o adido Glauco Bertoldo, deve entrar em vigor até o final deste ano. “Temos algumas incertezas, uma delas é a revisão das commodities e ecossistemas e temos algumas informações que não serão mexidos esses dois pontos. Por isso, minha impressão é que essa lei entra em vigor até final do ano. Pensando nisso, o que temos adotado é uma defesa muito forte tecnicamente do que realmente fazemos e produzimos no Brasil e um ponto importante é a nossa participação nos fóruns técnicos, porque conseguimos explicar bem os processos sustentáveis da nossa produção brasileira. Isso tem que ser feito, porque a imagem do Brasil foi muito errada aqui na União Europeia em relação a produção agrícola”, disse Bertoldo.
Na oportunidade, os adidos dos Estados Unidos e de Singapura apresentaram um panorama geral sobre o cenário atual da produção agrícola em seus respectivos países. Eles também destacaram como as decisões internacionais, incluindo políticas comerciais, regulamentações ambientais e barreiras tarifárias, influenciam diretamente a dinâmica do mercado global, afetando preços, oferta, demanda e a competitividade dos produtos agrícolas no cenário internacional.
O presidente da Aprosoja MT também reforçou a importância pela conclusão da Ferrogrão, destacando que se trata de uma obra viável, estratégica e sustentável, fundamental para melhorar a logística do escoamento da produção agrícola do estado e reduzir significativamente os custos e as emissões de carbono no transporte de grãos até os portos de exportação.
“Quando nós vemos o presidente Macron vir aqui ao Brasil para falar mal da Ferrogrão, é sinal de que ela realmente é muito boa e que vai deixar o produtor mato-grossense, e o brasileiro também, mais competitivo. Mato Grosso, que é um estado com o mesmo tamanho territorial da França e da Alemanha juntos, tem mais de 70 mil quilômetros de ferrovia, enquanto nós em MT operamos hoje com menos de 400 km. É mais do que necessária a conclusão da Ferrogrão para essa saída. E, preocupado também com a sustentabilidade, que é um tema deste painel, a Ferrogrão deve deixar de emitir 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, ou seja, é totalmente sustentável e viável”, pontuou.
A Aprosoja MT, em seu estande no evento, apresentou cartilhas sobre os principais projetos da entidade e esclareceu dúvidas dos participantes a respeito de suas ações e iniciativas. O presidente da Aprosoja MT também enfatizou que eventos como o Congresso da Abramilho são fundamentais para dar voz ao setor e fortalecer a representatividade dos produtores rurais.
“É um fator que todos os que representam a cadeia da produção agrícola aqui do país estarão presentes junto com a classe política, na qual nós podemos dar a direção, a visão através do nosso posicionamento de entidade para buscar melhores políticas que fomentem ainda mais a produção e, claro, com sustentabilidade econômica para nossos produtores”, finalizou Lucas Costa Beber.
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