Sábado, 19 de Julho de 2025, 18h25
ERROS
Cuiabá exige reforma de avenida e juíza determina perícia para decidir
Obra foi realizada pela empresa Encomind
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A juíza da Vara de Ações Coletivas do Tribunal de Justiça (TJMT), Celia Vidotti, manteve a realização de uma perícia para verificar erros na construção e pavimentação da Avenida das Torres, uma das artérias de Cuiabá. A prefeitura da Capital move um processo contra a empresa Encomind, responsável pelo trecho 4 Km entre o bairro Santa Cruz II e a Av. Dr. Meirelles, ambos na Capital, pedindo a reforma da pista.
Inicialmente no processo, os trabalhos periciais para verificação de erros no projeto e na execução das obras da Avenidas das Torres foram estabelecidos em R$ 173,7 mil. A prefeitura da Capital recorreu do valor, sendo posteriormente determinado em R$ 60,5 mil.
Em decisão da última sexta-feira (11) a juíza explicou que documentos solicitados deixaram de ser repassados pelas partes, porém, em razão do processo tramitar há quase 10 anos no Poder Judiciário, Celia Vidotti manteve a realização de perícia nos termos já estabelecidos.
“Indefiro o pedido juntado em razão da ausência de comprovação do alegado. Também já foi concedido tempo suficiente para a juntada dos documentos solicitados, ultrapassando, em muito, a prorrogação solicitada e sem que fosse comprovado qualquer impedimento real para que ambas as partes o fizessem, conforme já determinado. Assim, considerando o princípio da razoável duração do processo e que este feito está incluído na Meta 2/CNJ, mantenho a realização da perícia conforme estabelecido no despacho”, determinou a magistrada.
Na ação, a Encomind se defende alegando que a Av. das Torres teve um tráfego acima do estimado principalmente durante a Copa do Mundo de 2014 (Cuiabá recebeu quatro jogos da fase de grupos da competição).
A prefeitura da Capital também move um segundo processo, contra a Agrimat Engenharia, exigindo que ela faça os reparos de 4,6 Km entre as proximidades da Av. Dr. Meirelles e o loteamento Nova Esperança I. A organização argumenta que a degradação da pista ocorreu em virtude do tráfego de veículos pesados e que a obra não foi projetada para este fim.
João ires | 20/07/2025 08:08:01
Como assim "nao foi projetada pra este fim" asfaltamento e feito pra transitar eicukos leves e pesados .se a empreiteira aceitou o trecho e viu que tinha esse erro deveria ter falado antes de começar que estava errado .agora tem sim que assumir o reparos .
WILSON | 19/07/2025 23:11:29
Precisa fazer a mesma coisa na Estrada do Moinho. RidÃculo aquele retorninho que o mauro mendes inventou na frente da Eletronorte.
Elizângela | 19/07/2025 20:08:51
" A pista não foi projetada para tráfego de veÃculos pesados", ou " Houve tráfego de veÃculos acima do esperado" , kkkkkkkkkk, é sério isso?????????? JuÃza Dra Célia Vidotti sempre séria e isenta em suas decisões, que reconstruam todo o trecho. Uma dúvida: pra que serve o Crea?
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