Terça-Feira, 10 de Junho de 2025, 14h50
JUMBO
Dono de posto que lavava dinheiro do tráfico tem prisão mantida pelo STJ
PF afirma que investigados teriam movimentado R$ 350 milhões do tráfico
Da Redação
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Antonio Saldanha Palheiro, manteve a prisão de Tiago Gomes de Souza, o “Baleia”, acusado de lavar dinheiro para o “Comando Vermelho”. Em decisão publicada nesta terça-feira (10), o ministro do STJ rejeitou o pedido do suspeito para anular o seu processo. Advogados de “Baleia” argumentaram que o juízo de Cáceres (4ª Vara Criminal) não teria competência para o caso".
Saldanha, entretanto, lembrou que mesmo com o vício processual reconhecido, caberia ao Poder Judiciário de Mato Grosso analisar o pedido antes do STJ.
A operação “Jumbo”, que capturou “Baleia”, já teve 3 fases. A primeira delas foi deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2022 e prendeu oito pessoas. À ocasião, a Polícia Federal informou que os presos teriam movimentado R$ 350 milhões do tráfico de drogas, se valendo de posto de combustível para lavar o dinheiro de origem ilícita.
Também foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, um deles contra a esposa do suspeito, identificada como Franciely Vieira Botelho. Entre os bens que tiveram seu sequestro determinado judicialmente, estão o Posto Atalaia e o Posto Jumbo, ambos avaliados em R$ 5 milhões cada, além de uma mineradora localizada em Nossa Senhora do Livramento, na região metropolitana de Cuiabá, avaliada em R$ 6 milhões. Também foram apreendidos diversos veículos, entre eles uma Range Rover avaliada em R$ 524 mil e uma Chevrolet Caravan SS, ano 1978.
Caminhões e reboques, que pertenciam às empresas M C O Transportes Eireli e M C LOG Transportes Eireli, também sofreram o sequestro judicial. As organizações estão no nome de um casal que trabalhava para "Baleia", no posto de combustíveis Jumbo - que dá nome à operação. O casal era utilizado pela organização criminosa para lavar o dinheiro oriundo dos lucros da venda de drogas.
Baleia adquiriu postos de combustível, imóveis e uma fazenda, todos com valores incompatíveis com sua renda. A PF apreendeu 210 kg de cocaína, avaliadas em R$ 3 milhões, e vinculou os empreendimentos à lavagem.
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