Quarta-Feira, 27 de Outubro de 2021, 18h16
INFLAÇÃO
'Está impossível sair de carro', dizem motoristas sobre preço da gasolina
G1-MT
A gasolina acumula alta de 73,4% neste ano e, em alguns postos de Cuiabá, após novo reajuste no início desta semana, passou a custar quase R$ 7 o litro. Esse foi o segundo reajuste só este mês. Nas bombas, o impacto é em torno de R$ 0,15 a mais por litro.
O preço da gasolina nas refinarias teve aumento de 7%.
Os motoristas estão tendo dificuldades para continuar usando o carro. O aposentado Manoel Moreira, por exemplo, disse que, muitas vezes, sai de bicicleta ou a pé porque não tem condições de abastecer o veículo, que fica na garagem.
Ele disse que está muito difícil abastecer devido aos altos preços. "Principalmente para nós aposentados está muito difícil, tem que abaixar um pouco. Eu tenho deixado carro em casa e só pego o carro na última necessidade. Ando a pé de bicicleta, não posso sair com carro. Está impossível sair de carro", declarou.
O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Junior, diz que os reajustes devem continuar este ano. "O óleo diesel sofreu uma pressão dia 1º porque o governo do estado atualizou o PMPF desse produto e que vai ficar encarecido em mais R$ 0,4, ainda não sabemos se isso vai chegar ao consumidor ou não", afirma.
Como principais causas, ele aponta a pressão do mercado internacional do petróleo e a atualização da forma de cálculo do ICMS feita este mês pelo governo do estado.
Já o litro do óleo diesel aumentou em torno de R$ 0,24 nas bombas. A alta acumulada é de 65,3% no ano.
Os postos dizem que a margem de lucro é regulada e está no limite.
A Petrobrás justifica os aumentos afirmando que a política de reajustes segue o preço de paridade internacional do petróleo e que se isso não for feito pode haver desabastecimento.
Maior aumento do país
Mato Grosso foi o estado que teve o maior aumento no preço médio do etanol no país na última semana. Segundo o levantamento do g1, baseado nos dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o aumento foi de 5,22% entre os dias 17 e 23 de outubro.
Os dados apontam que, entre a semana do dia 10 a 16 de outubro, o preço médio do etanol estava na média de R$ 4,59 por litro nos postos de combustíveis de Mato Grosso. Uma semana depois, dos dias 17 a 23, o preço médio foi para R$ 4,83 por litro. Um aumento de R$ 0,24.
Em seguida ficaram os estados do Rio de Janeiro (3,55%), Santa Catarina (2,02%), Rondônia (2%), Distrito Federal (1,78%), Mato Grosso do Sul (1,44%), Rio Grande do Sul (1,11%) e Espirito Santo (1,10%).
nilton luis ferreira da silva | 28/10/2021 08:08:29
tem muito pobre indo para a Disney e andando de carro tem de aumentar mesmo gasolina a vinte reais é o ideal em que esse governo melhorou a vida do cidadão classe média para baixo? arminha pei pei pei tem de se ..udê mesmo
Velho do Rastelo | 28/10/2021 07:07:12
Façam arminha que o preço abaixa. Bolsonaro, grande mito da nação acabou com a roubalheira na Petrobras, quando Lula era presidente o preço não subia porque ele estava roubando. Agora não, não podemos reclamar do preço senão o presidente pode ficar magoado. Os cuiabanos, grandes apoiadores do mito, devem pagar o preço com alegria, sempre lembrando que os filhos do Bolsonaro, mesmo não trabalhando já compraram mansões luxuosas a um preço irrisório. Logo poderemos comprar também. Bolsonaro 2022.
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