Quinta-Feira, 08 de Fevereiro de 2018, 08h37
CRÉDITO PODRE 2
Gerente de grupo que sonegou R$ 140 mi é presa em Cuiabá
Keila Catarina de Paula teve o mandado de prisão cumprido no Shopping Popular
Da Redação
Em desdobramento da operação “Crédito Podre”, a Delegacia Fazendária cumpriu mandado contra a gerente financeira de uma das empresas investigadas na ação que resultou em 18 pessoas indiciadas no esquema de sonegação de mais de R$ 140 milhões em ICMS ao Estado de Mato Grosso. A primeira parte da investigação foi finalizada no dia 13 de dezembro com o encaminhamento do inquérito ao Poder Judiciário.
Keila Catarina de Paula teve o mandado de prisão cumprida na sexta-feira(02.02), no Shopping Popular, em Cuiabá, onde tem uma banca. A prisão da envolvida somente foi divulgada agora, em razão de haver mais pessoas investigadas.
O delegado, Sylvio do Vale, disse que a mulher era responsável por efetuar todos os pagamentos e transferências da organização criminosa. Ela era gerente financeira da empresa Ápice Administradora e Gestão Empresarial LTDA, com sede no bairro Jardim das Américas, em Cuiabá.
Conforme o delegado, no aprofundamento das investigações, após a operação, novas pessoas passaram a ser investigadas, levando a Delegacia Fazendária a representar pela prisão de outros envolvidos. A operação foi deflagrada no dia 7 de dezembro de 2017 pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Fazendária, em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
As investigações da Polícia Judiciária Civil levantaram que mais de 1 bilhão de grãos saíram do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017. O montante de dinheiro que o Estado deixou de arrecadar, no esquema que envolveu 30 empresas de fachadas ou fantasmas, constituídas com o objetivo de promover a sonegação de impostos, poderia ser investidos na aquisição de 753 leitos de UTI; ou 938 viaturas policiais; ou na construção de 72 escolas; ou ainda em 1.400 casas populares. "A organização criminosa, mediante a produção de documentos ideologicamente falsos constitui empresas de fachadas, posteriormente, promove a sonegação do ICMS, possibilitando que os integrantes desta robusta organização criminosa ofereçam ao mercado, mercadorias mais baratas, já que não recolhem o tributo incidente sobre a mercadoria", disse o delegado Sylvio do Vale Ferreira Júnior, que preside o inquérito policial iniciado em fevereiro de 2017.
NOTAS FRAUDADAS
Em seis anos, a organização criminosa montada para sonegar impostos de transações comerciais da venda de grão no Estado de Mato Grosso, emitiu 2,1 bilhão de notas fiscais frias, que nunca tiveram os tributos recolhidos aos cofres públicos. Em levantamento, a Secretaria de Fazenda revelou que apenas no período de junho de 2016 a julho de 2017, a organização promoveu a saída interestadual tributada de mais de R$ 1 bilhão, em produtos primários de origem agrícola, utilizando documentação fiscal emitida por empresas de fachadas criadas para sonegar ICMS e demais tributos.
Somente nesse período, a organização, por meio de fraude do Sistema Eletrônico PAC/RUC, e, posteriormente, utilizando de credenciamentos para apuração e recolhimento mensal obtidos via medidas judiciais em caráter de liminar - quando descobertas as empresas eram bloqueadas no sistema, mas conseguiam na Justiça liminares para continuar operando -, gerou prejuízo ao erário superior a R$ 96 milhões, em ICMS não pagos.
Maria Souza | 08/02/2018 22:10:19
Conversa fiada... Nem esse dinheiro nem dinheiro nenhum seria investido em merda nenhuma... Ainda mais aqui em Cuiabá com essa administração que temos... que mesmo com as imagens dele escondendo dinheiro nosso no paletó, ninguém teve coragem de sair a rua e tirar ele da prefeitura... Malditos mentirosos
José ribeiro | 08/02/2018 18:06:12
oque eu não entendo eles recolhem tantos imposto e não fazem nada nunca tem dinheiro pra nada todo dinheiro os polÃticos rouba o.
Rafael | 08/02/2018 18:06:10
Cadê a foto da bandida ?? Vcs tem medo de mostrar a foto porque ??? Se vcs são imprensa!! Se nao quer mostrar a cara da bandida não faz matéria do assunto
Quero CPI DO PALETÓ | 08/02/2018 18:06:02
Poderia ser investido em paletó do prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro, Poderia ser investido para propinas que necessita de arrecadação , Mas falar que vai ser investido em escola, hospitais, PolÃcia, creches, jamais nunca pois sempre vai cair no paletó do Emanuel !!!!
Samuel | 08/02/2018 17:05:29
Interessante a justiça falar em uti,saúde etc eu como a maioria dos brasileiros não vê benefÃcio ou estorno do dinheiro roubado sonegado da impressão que a justiça trabalha lado a lado e contra a sociedade
Samuel | 08/02/2018 17:05:23
Interessante a justiça falar em uti,saúde etc eu como a maioria dos brasileiros não vê benefÃcio ou estorno do dinheiro roubado sonegado da impressão que a justiça trabalha lado a lado e contra a sociedade
Samuel | 08/02/2018 17:05:18
Interessante a justiça falar em uti,saúde etc eu como a maioria dos brasileiros não vê benefÃcio ou estorno do dinheiro roubado sonegado da impressão que a justiça trabalha lado a lado e contra a sociedade
Samuel | 08/02/2018 17:05:04
Interessante a justiça falar em uti,saúde etc eu como a maioria dos brasileiros não vê benefÃcio ou estorno do dinheiro roubado sonegado da impressão que a justiça trabalha lado a lado e contra a sociedade
Irzair Ciro Corrêa | 08/02/2018 15:03:06
Movimentam todo esse montante e seu delegado prende uma mulher que trabalha no camelô. Não ne faça rir!! Está protegendo os verdadeiros culpados? Presta atenção delegado!!
Rosana | 08/02/2018 14:02:13
"Esse dinheiro poderia ser investido em 753 leitos de hospital, etc, etc...". PODERIA mas NÃO É...
Contribuinte | 08/02/2018 13:01:48
Tem que levantar o que cada barão produtor de grão vai produzir, antecipadamente, e cobrar por estimativa, porque se deixar pra eles pagarem com base nas notas fiscais eles sonegam 80%, pois as saÃdas são em sua maioria sem notas fiscais.
João de Alencar Tavares | 08/02/2018 11:11:31
isso poderia ter sido evitado se pagamento fosse feito quando da circulação da mercadoria ou mudança da propriedade, pagamento mensal contribui para esse tipo de coisas, quem que no fim do mês esses laranjas ainda estão ai.
De olho | 08/02/2018 11:11:14
Tudo laranjas quero ver é chegar nos beneficiários do esquema, esses que apareceram até agora só execultava a flaude. Quem tem empresas de soja ???
Tulio | 08/02/2018 10:10:15
Cambadade fdp! Cade a foro? Se é outro que nao é amigo soca a foto e esculacha com a vida e a familia da pessoa!! Vcs irao todos ao inferno!
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