Quarta-Feira, 24 de Janeiro de 2024, 00h01
FORÇA DO AGRO
Grupo de ex-governador de MT fatura R$ 47 bilhões num ano
Amaggi dobra de tamanho a cada 8 anos
COMPRE RURAL
A Amaggi, um dos líderes do agronegócio brasileiro, atingiu uma marca impressionante na colheita deste ano, colhendo 1,4 milhão de toneladas de soja, algodão e milho em seus próprios 400 mil hectares de lavouras. Além disso, a empresa processa ou vende em bruto esses produtos, contribuindo significativamente para o setor.
O conglomerado, controlado por cinco famílias herdeiras do fundador André Maggi, criador da empresa em 1977, também integra outras 15 milhões de toneladas de soja de cerca de 5 mil produtores brasileiros, bem como 7 milhões de toneladas de produtores da Argentina, Canadá, Estados Unidos e Paraguai. O presidente-executivo da Amaggi, Judiney Carvalho de Souza, de 51 anos, destaca a preferência da empresa por ser reconhecida como uma “empresa de originação“, afirmando que buscam mais do que serem rotulados como uma empresa de commodities.
Em 2022, a André Maggi Participações, conhecida como Amaggi, registrou um faturamento de R$ 47,37 bilhões, um aumento de 24% em relação a 2021. No mesmo ano, o Estado de Mato Grosso arrecadou R$ 34 bilhões.
A empresa, liderada pelo ex-governador e ex-senador por Mato Grosso, Blairo Maggi (PP), que teconsolidou sua presença em várias áreas, incluindo esmagamento de soja, logística de exportação terrestre e portuária, energia, serviços financeiros e corretora. A Amaggi tem mantido um consistente Capex de R$ 2 bilhões (US$ 400 milhões) por ano, totalizando R$ 20 bilhões investidos nos últimos 10 anos, resultando em um notável crescimento a cada oito anos. Souza enfatiza a importância de um plano estratégico revisado a cada três anos, afirmando que “hoje, temos 100% do que ocorre na Amaggi mapeado e acompanhado“. Ele destaca a construção contínua de parcerias para sustentar o crescimento da empresa.
Na área de produção, Souza destaca uma série de iniciativas para fortalecer a cadeia alimentar e apoiar outros negócios. Estas incluem investir em agricultura regenerativa, garantir segurança de preços para soja não transgênica na Europa, adotar energia limpa como a solar, melhorar a eficiência das exportações pelos portos do norte do Brasil, preservar matas intocadas em suas propriedades, aumentar certificações entre os produtores parceiros e acelerar a adoção de tecnologias impulsionadas pela conectividade no campo.
Contudo, Souza destaca que o maior desafio é a formação de colaboradores para trabalhar no meio rural, considerando fundamental investir em educação para mudar comportamentos e culturas. A criação da Universidade Amaggi, uma plataforma para formação continuada composta por 14 escolas, reflete esse compromisso com a capacitação de sua equipe. Com 8.600 funcionários entre campo e cidade, a Amaggi continua a se destacar não apenas como uma potência do agronegócio, mas também como uma empresa comprometida com o desenvolvimento sustentável e a educação de seus colaboradores.
Pascoal | 26/01/2024 19:07:10
Ninguém cresce tanto assim,sem dar pernadas no povo,eles sabem que alei e fraca,por isso que fazem o que quiser
Edilson | 26/01/2024 09:09:53
Conservação de florestas intocadas? depois que eles desmataram 90% ou mais delas né? Sustentabilidade de recursos para eles né? já que pagam ninharia de impostos para exportarem seus produtos, ao tempo que também usufruem de juros mÃnimos da nação e tem mão de obra quase gratuita do povo brasileiro. Esse povo só produz riqueza para eles mesmos, para o paÃs não passam de lagartas ou gafanhotos destruidores do meio ambiente e recursos naturais...
Moraes | 24/01/2024 23:11:35
Com a Lei Kandir ajudando desde 1995 tudo fica mais fácil ! São "liberais", "pero no mucho" !
Kkkcuiabano | 24/01/2024 22:10:23
É esse grupo que pega dinheiro emprestado do governo não é tom bom assim será que eles paga juro. Dê quanto
Delisse | 24/01/2024 11:11:33
Infelizmente exportam tudo de melhor para a Europa e extremo oriente e fica os restos para nós brasileiros.
Nascimento | 24/01/2024 09:09:35
Deveria ser proibida a exportação de produtos in natura, o que co9m seu processamento em solo brasileiro, geraria um grande número de empregos e que melhoraria e muito a qualidade de vida dos brasileiros em geral.
Pedro Paulo | 24/01/2024 08:08:11
Observe o Titulo da Matéria! 47 bilhões em 1 ano ? Será ?
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