Economia

Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025, 10h04

EFEITO TRUMP

Marfrig paralisa frigorífico em VG

FOLHA DE S. PAULO

 

A Marfrig informou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que decidiu paralisar a produção de carnes do seu complexo industrial localizado em Várzea Grande, no Mato Grosso, destinada aos Estados Unidos. A companhia afirma que a paralisação temporária está ligada a motivos comerciais, e não houve o detalhamento sobre o volume que deixará de ser exportado.

Segundo a Marfrig, a interrupção ao mercado americano passou a valer no dia 17 de julho e o retorno ainda não tem data prevista para acontecer, mas deverá ser informado aos órgãos de fiscalização com 72 horas de antecedência. A planta industrial da companhia no Mato Grosso tem capacidade de processamento atual de aproximadamente 2.000 cabeças de gado por dia, com produção de alimentos processados de cerca de 70 mil toneladas ao ano.

Na unidade, a Marfrig faz o abate, desossa e industrialização de produtos, e o local está habilitado para exportar para 22 países, incluindo China e Europa, além dos Estados Unidos. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio deixará de exportar US$ 5,8 bilhões aos EUA com as medidas anunciadas por Donald Trump. Esse valor representará uma queda de 48% nas exportações de produtos destinados ao mercado norte-americano em comparação com 2024. As carnes bovinas devem ter uma queda estimada de 47%, enquanto o café pode ter uma redução de 25%, caso a sobretaxa se confirme.

Comentários (6)

  • Elias  |  30/07/2025 14:02:52

    Gente do céu..este nosso país precisa mesmo de uma reciclagem..tudo o que os políticos querem e isso aí..um povo burro brigando entre si..

  • Faby  |  30/07/2025 13:01:20

    Ué, mas falaram que não iria afetar em nada, que era só vender a carne no mercado internet!!

  • Thiago Ramos |  30/07/2025 12:12:33

    Vai lá, defende a quadrilha que soltou Lula agora vai...

  • LIBERAL |  30/07/2025 11:11:17

    É só os frigorificos deixarem de lucrar tanto, e, abaixar o preço do produto. Quem perde sempre é o pecuarista, cujo preço da arroba no pasto só cai, enquanto no mercado o preço continua alto. Enfim, as plantas frigoríficas diminuem o abate, e o estoque de carne fica por conta do pecuarista, normal.

  • ANTONIO |  30/07/2025 11:11:08

    E AI E ABATE PARA O CONSUMO INTERNO NÃO VAI TER

  • davi |  01/08/2025 14:02:50

    Isso é pra vcs, Matogrossensse, que defende o bozo, desde que perdeu as eleições que vem tumultuando, nao passou afaixa tentou golpe, e como se nao bastasse o filho do fdp foi pra estados unidos trabalhar em desfavor do Brasil, agora chupa essa manha azeda.

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