Economia

Segunda-Feira, 28 de Julho de 2025, 22h39

OPERAÇÃO BILANZ

MPF revela que empresa de fachada recebeu R$ 2,7 milhões na Unimed Cuiabá

Organização é suspeita de não prestar nenhum serviço

Da Redação

 

A empresa Alyander Bielik Rubio Ltda ME, contratada para prestar serviços de limpeza à Unimed Cuiabá entre 2020 e 2023 durante a gestão do ex-presidente Rubens de Oliveira, recebeu mais de R$ 2,7 milhões da cooperativa médica sem ter prestado qualquer serviço, segundo investigação do Ministério Público Federal (MPF). A informação consta nos documentos da Operação Bilanz, cujo sigilo foi levantado na quarta-feira (24/07).

O MPF destaca que, mesmo após notificação formal, a empresa não apresentou qualquer comprovação de serviços realizados. Os contratos foram firmados diretamente com o setor jurídico da cooperativa.

As contratações ocorreram sem solicitação da área técnica responsável por limpeza, nem medições de serviço, o que é considerado irregular. “Com relação a essa empresa, a investigação logrou corroborar a suspeita de que se trata de uma “empresa de fachada”, conforme a insuficiência verificada em indícios de atividade econômica, consoante teor da Ata Notarial, extrato sobre os dados da empresa e relatório de diligência”, afirma trecho do documento do MPF.

O documento acrescenta que “os fortes indícios de que essa empresa nunca executou qualquer serviço à Unimed Cuiabá são corroborados pelo depoimento do ex-coordenador do setor de suprimentos da Unimed Cuiabá”. Em depoimento, o ex-coordenador afirmou desconhecer qualquer funcionário da Alyander e nunca ter presenciado prestação de serviço por parte da empresa.

Ele confirmou que a contratação e os pagamentos foram feitos “pela alta gestão” da época, sem passar pelos trâmites normais de contratação e controle de execução. Ainda segundo o MPF, o ex-coordenador deixou claro que desconhecia qualquer área demandante para os serviços contratados e que não havia medição de serviços, previamente aos respectivos pagamentos por ordem da “alta gestão” da entidade”.

O órgão classificou a Alyander como uma empresa de fachada, usada para simular legalidade e desviar recursos da cooperativa. O contrato foi celebrado sem justificativa técnica e os pagamentos ocorreram sem qualquer verificação formal, mesmo diante dos valores elevados.

Comentários (8)

  • João firmino |  29/07/2025 12:12:42

    Não sabia que é função do mpf(federal) investigar e proteger o patrimônio de uma empresa absolutamente privada...

  • andreia |  29/07/2025 11:11:39

    Alguém foi preso??? Presidente e toda a diretoria estão soltinhos e comemorando em bares e restaurantes chiques? então tá!

  • O Vigilante |  29/07/2025 09:09:55

    Cadê aquele otário da "Brasil Cooperado" para rebater o MPF?

  • maquiava balanço e fabricava lucro |  29/07/2025 09:09:22

    Desviaram dinheiro dos usuários, péssimos serviços, médico bom não aceita mais unimed, valores só aumentando, está aí a explicação, fomos roubados e os ladrões estão soltos. Saquearam a Unimed Cuiabá, e ainda fabricava balanços e lucros e distribuía um lucro que não existiu, uma hora o caixa não aquenta.

  • Omar Telo |  29/07/2025 08:08:03

    Quer dizer que médico também rouba!???

  • Tem que privatizar isso aí. |  29/07/2025 07:07:51

    Isso é o que dá o estado se meter em tudo. Se fosse uma empresa privada não teria essa roubalheira. Né? kkkkkk

  • Ricardo Lopes  |  29/07/2025 06:06:28

    Parabéns Rubens seu BANDIDO!!! Conseguiu chafurdar o nome do seu pai na lama. E covarde de não ficar para responder por seus problemas. Se esconde como um rato.

  • Lionel |  29/07/2025 06:06:03

    É uma palhaçada isso. Todo dia um escândalo.novo da Unimed. QDO VÃO PRENDER ESSE EX-PRESIDENTE LADRÃO. não tem outro nome para ele não. Bandido

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