Segunda-Feira, 09 de Setembro de 2024, 15h39
TECNOLOGIA
Parcerias podem moldar futuro das cidades inteligentes no Brasil, afirma Especialista
Da Redação
Impulsionadas pelo avanço de tecnologias emergentes como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e Big Data, as cidades inteligentes são uma realidade cada vez mais presente no Brasil. Mas você sabe o que significa esse conceito, também conhecido como smart cities?
Uma cidade inteligente é formada por ambientes urbanos que utilizam tecnologias avançadas para, através da coleta e análise de dados, otimizar a gestão e operação dos serviços. O que promete uma melhora na qualidade de vida dos cidadãos, eficiência dos serviços prestados e sustentabilidade urbana.
Especialistas afirmam que os desafios no contexto brasileiro precisam ser bem avaliados. Em um país com extensão continental como o Brasil, com 5.570 municípios, a formação de cidades inteligentes depende de investimentos em infraestrutura, capacitação de gestores públicos e a criação de políticas públicas que incentivem e regulamentem o uso dessas tecnologias.
Fabiano Carvalho, especialista em Transformação Digital e CEO da IKHON, esclareceu três pontos importantes sobre a transformação digital e cidades inteligentes no Brasil.
Tecnologias emergentes e qualidade de vida
Quando associadas ao conceito de canal único (omnichannel), o uso de tecnologias como inteligência artificial, big data e internet das coisas permite ao setor público atender pessoas e empresas de forma mais rápida e com maior qualidade.
Ao digitalizar serviços que antes eram realizados apenas de forma presencial, concentrando as solicitações em um aplicativo ou portal de serviços, a cidade obtém ganhos como democratização do acesso ao serviço, atendimento mais rápido e arrecadação eficiente de recursos. Benefícios que melhoram a vida das pessoas e aceleram a produtividade nas organizações.
Empresas especializadas em mapeamento e automatização de processos para organizações públicas e privadas são essenciais para realizar análises detalhadas dos aspectos legais e regulatórios. Elas fornecem soluções que garantem eficiência operacional e conformidade legal, contribuindo para a melhoria contínua das rotinas e a otimização dos fluxos de trabalho, aumentando a eficiência pública.
Políticas públicas e parcerias
A criação de políticas públicas que fomentem o crescimento e consolidação de tecnologias para cidades é essencial para que a implementação de recursos digitais aconteça de forma contínua nos municípios brasileiros, garantindo o avanço tecnológico em todo o país.
O especialista afirma que as parcerias entre os setores público e privado são essenciais para que essa evolução ocorra de forma mais acelerada. “As empresas de tecnologia possuem a experiência necessária para auxiliar prefeituras e órgãos governamentais a realizar uma transformação digital eficiente e em conformidade com os aspectos legais da privacidade e segurança de dados,” diz Fabiano.
Questões éticas e de privacidade
De acordo com o Fabiano Carvalho, um dos principais desafios está relacionado com o uso das informações capturadas por ferramentas que coletam informações sensíveis dos cidadãos, como as câmeras de reconhecimento facial.
Criar e aplicar legislações que resguardem a privacidade de dados das pessoas neste tipo de registro é um dos caminhos que torna possível aproveitar o potencial dessas tecnologias sem desproteger as pessoas.
No longo prazo, é preciso repensar o processo atual de aprovação e aplicação das leis. O especialista pontuou que as tecnologias evoluem em uma velocidade surpreendente e, mesmo que não seja possível ao Poder Legislativo acompanhar essas transformações em tempo real, “é preciso que o tempo entre o surgimento de uma nova tecnologia e a criação de leis sobre o seu uso seja o mais reduzido possível”, afirmou o CEO da IKHON.
No Brasil, parlamentares, especialistas e representantes da sociedade civil já defendem a aprovação do Projeto de Lei 2.338/2023, que regulamenta o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial (IA) no país. Enquanto no exterior, equipes internacionais de grandes startups do setor buscam influenciar políticos e reguladores para que sejam implementadas uma maior supervisão e controle sobre estas novas tecnologias.
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