Sábado, 26 de Abril de 2014, 09h41
Preso, ex-diretor da Petrobras relata ameaça de agente da PF
Terra
A defesa do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa divulgou, nesta sexta-feira, um bilhete escrito pelo preso, no último fim de semana, em que ele acusa um agente da Polícia Federal de o ter ameaçado na cela. Costa está preso, desde o dia 20 de março, na carceragem da PF em Curitiba, por desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras.
O policial teria dito que Costa \"estava criando muita confusão\" sobre o \"pedido para tomar banho e caminhar\". A ameaça teria continuado, \"eu estava dando um tiro no meu pé. E desta maneira seria transferido para Catanduva (presídio federal de segurança máxima)\".
A defesa do ex-diretor ajuizou, também nesta sexta-feira, reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar suspender o inquérito policial feito até o momento. Ela questiona a competência da primeira instância da Justiça Federal para dar andamento ao seu processo. Segundo ela, por a investigação Lava Jato envolver parlamentares, que possuem foro privilegiado, o caso teria que ir para o STF. Os advogados do ex-diretor pedem ainda a concessão de liminar para anular a prisão preventiva e libertar Costa.
O juíz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, decidiu transferir o ex-diretor para uma penitenciária estadual no Paraná. A defesa de Costa pedirá em petição que Moro reconsidere a decisão.
Segundo o advogado de defesa Fernando Fernandes, o juiz Sérgio Moro não tomou nenhuma providência para assegurar os direitos fundamentais de Costa, como \"banho higiênico\" e \"banho de sol\". Ainda de acordo ele, um juiz de plantão foi quem assegurou estes direitos, durante o feriado da Páscoa.
Denúncia
Moro aceitou ainda, nesta sexta-feira, denúncia contra Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, pelo desvio na refinaria. Eles são investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Até o momento, a Justiça recebeu denúncia contra 18 investigados pela PF.
Para Fernandes, a denúncia é vazia e não traz nenhum fato específico. “Ao contrário, comprova que o único fato específico da apresentação da denúncia é o carro entregue a Paulo Roberto Costa como pagamento referente a uma consultoria dada a Alberto Youssef.”
Credores vão decidir se aceitam plano de produtor que deve R$ 16 milhões
Sábado, 10.05.2025 16h12
Dia das Mães deve movimentar R$ 395 milhões no comércio de MT
Sábado, 10.05.2025 15h23
Governo fortalece pequenos agricultores
Sábado, 10.05.2025 15h08
Juiz prorroga blindagem de empresa de ônibus alvo de operação em MT
Sábado, 10.05.2025 13h15
Circuito Aprosoja encerra primeira semana na região Sul
Sábado, 10.05.2025 11h30