Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00
Trabalhadores da construção civil ameaçam greve a partir de julho
Da Redação
Os trabalhadores da construção, que só em Cuiabá e Baixada Cuiabana somam cerca de 30 mil, podem engrossar a fila dos grevistas de Mato Grosso depois do dia 8 de julho, caso não haja acordo com o sindicato patronal (Sinduscon) quanto ao reajuste salarial da categoria. Dia 8 é a data da próxima reunião entre as partes.
Além de Cuiabá, a mobilização envolve sindicatos de trabalhadores da construção e mobiliário de todo o Estado, exceto região sul. Eles reivindicam reajuste de 11,57% sobre os salários. Em reunião nesta segunda (20), o patronato ofereceu apenas 6,4%, percentual inferior ao da inflação, cuja média é de 9,8%, e ainda parcelou o débito para pagamento em duas vezes, sendo uma no salário de julho, retroativo a maio; e outra em novembro. A proposta foi repudiada pelos sindicatos laborais e trabalhadores presentes.
A partir desta terça (21), os sindicatos percorrerão os canteiros de obras para explicar aos trabalhadores o impasse nas negociações e para mobilizá-los em caso de paralisação geral.
O entendimento dos sindicatos é de que as categorias não podem ser penalizadas pelo contexto político e econômico que o país atravessa, uma vez que o cenário é de inflação e queda do poder de compra dos salários. Eles lembram que o setor da construção teve crescimento recorde nos últimos anos, graças à explosão de obras pelo país, o que não justifica as alegações dos empresários sobre a crise.
As entidades são filiadas à Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT). A decisão pela possível paralisação foi tomada em assembleia realizada nesta segunda-feira (20) entre representantes da FETIEMT, sindicatos filiados e uma comissão de operários de construtoras locais.
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