Durante o mês de março Mato Grosso realizou 8.997 mil emplacamentos. A quantidade é 2,8% inferior ao saldo de fevereiro, porém no acumulado do ano o Estado segue com saldo positivo de 2% em relação ao 1º trimestre de 2013 quando foram feitos 28.751 mil emplacamentos.

Entre os automóveis foram 2.847 mil emplacados. A capital mato-grossense teve 39% de participação nas vendas do Estado, colocando 1.118 novos veículos nas ruas. Seguida de Várzea Grande com 311 novas unidades e Rondonópolis com 244 novos automóveis.

Na categoria comerciais leves, em que se encaixam as caminhonetes, foram 1.567 mil emplacamentos. Cuiabá também liderou a participação nesta categoria, somando 31% de tudo que foi vendido no Estado, ou seja 485 unidades. Em seguida aparece Várzea Grande que emplacou 128 novos veículos comerciais.

“A procura pela compra do veículo zero km está em alta. Mas pelo fato da grande maioria dos clientes financiarem parte do valor, acabam esbarrando na burocracia dos bancos com os critérios de liberação de crédito mais exigentes, fazendo com que o processo da venda demore. Em muitos casos, o cliente acaba desistindo ou deixando para uma outra oportunidade”, destacou Manoel Guedes.

As motocicletas alcançaram o maior número de vendas no mês, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação a fevereiro registrou queda de 2%. Manoel Guedes, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT), explica que o segmento ainda continua ganhando destaque devido às condições de pagamento facilitadas.

\"Os consórcios têm contribuído bastante para o aumento das vendas. Além disso, as montadoras reduziram as taxas e condições de financiamento, pois estão recebendo facilidades na obtenção de crédito. Sem contar que a moto sempre teve um maior número de vendas devido ao seu valor aquisitivo ser menor do que de um automóvel”.

Brasil: No país foram emplacados 365.279 novos veículos, número 7% menor do que o mês de fevereiro, que registrou 393.143 emplacamentos. Na comparação entre os três primeiros meses de 2013 e 2014, o Brasil manteve-se praticamente estável, registrando leve queda de 0,2%.