O impasse entre quem será contemplado para acolher o Partido Socialista Brasileiro (PSB) em seu arco de aliança ainda paira no ar, conforme declarou o deputado estadual e pré-candidato à disputa pela prefeitura de Cuiabá Eduardo Botelho (União). Segundo Botelho, o presidente regional, Max Russi (PSB), está dialogando e aguarda um posicionamento do diretório nacional para saber se poderá caminhar ao lado de Botelho nas eleições 2024.

“Muitos partidos dependem de uma construção lá em Brasília. O PSB é um deles. Depende de algumas conversas e isso é normal. Até o dia das convenções pode mudar também. Pode vir uma ordem de Brasília de determinado partido que não possa ficar em determinado arco de aliança. Isso pode ocorrer. Mas estamos trabalhando todas essas questões e vamos continuar nesse diálogo”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa.

Isso porque é natural que o PSB, sigla do vice-presidente José Geraldo Alckmin, em caso de falta de candidaturas próprias, deva garantir apoio aos candidatos do Partido dos Trabalhadores, legenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Se o posicionamento da nacional for estabelecido em Mato Grosso, isso coloca a legenda no arco de aliança da pré-candidatura do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que já está ‘de olho’ no apoio.