Entrelinhas

Quarta-Feira, 17 de Julho de 2019, 11h03

GAECO NA MIRA

Cabo fala até em "entes queridos"

Da Redação

 

Num termo encaminhado à Justiça, o cabo da PM Gérson torna mais explosivo o caso Grampolândia Pantaneira ao acusar membros do MPE-MT de uso indevido e desvio de finalidade de uma "verba secreta" destinada a investigações. Uma das peças principais da engrenagem do esquema de interceptações telefônicas ilegais no Governo Taques (PSDB), o militar foi mais além: disse que houve casos em que o dinheiro foi "apropriado fraudulentamente", em 2015. 

Conforme o cabo, o suposto esquema de desvio do dinheiro teria ocorrido com a conivência do então coordenador do Gaeco, o promotor Marco Aurélio de Castro. O órgão ganhou fama pelo sucesso em operações contra o crime organizado. 

Gérson teve pedido de delação premiada negado pelo MPE. Para a defesa do cabo, a negativa ocorreu a partir do momento em que o órgão “soube que havia ‘entes queridos’ delatados pelo militar e não quis cortar a própria carne”.

Comentários (2)

  • Roberto |  18/07/2019 06:06:56

    O MP já foi uma das Instituições mais sérias do País! Tinha credibilidade! Seus dirigentes e membros não viviam metidos em falcatruas, com os pés na lama. De uns anos para cá é uma vergonha só! Pergunto: O que aconteceu? Está parecendo o PT....afundou tudo.Sede de poder? Ganância? E os eleitores eram incapazes de mudar o rumo da Instituição. O atual Procurador Geral só conseguiu mudar o rumo com a diferença de 01 voto! Por que será?

  • MARIA TAQUARA |  17/07/2019 13:01:58

    o MPE é totalmente parcial para participar deste julgamento, é preciso que algum órgão interfira. Cadê o MPF?

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