O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) julga nesta quinta-feira (18) o recurso do ex-vereador de Várzea Grande, Wanderley Cerqueira (PV). Ele foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão por realizar uma declaração falsa de um documento público e teve seus 1.044 votos obtidos na eleição de 2020 “congelados”.

A defesa do vereador alega que mesmo com a condenação, fazendo com que ele se tornasse um “ficha suja”, a “população” de Várzea Grande o escolheu como vereador mais votado de seu partido. Wanderley Cerqueira não conseguiu registro de candidatura em razão de uma condenação de março de 2015, juntamente com os ex-vereadores Maninho de Barros e Isabela Guimarães, por terem usado o nome de um vigilante para a prática de esquemas na Câmara de Várzea Grande. 

Eles usaram um documento falso para alterar a nomeação do servidor para o cargo comissionado de assistente parlamentar, “no intuito de criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, eis que é permitida a livre nomeação e exoneração somente para cargos de assessoramento”.