Quinta-Feira, 01 de Maio de 2014, 11h25
Saída conturbada de Kardec antecipa processo eleitoral no Palmeiras
UOL
A novela da saída de Alan Kardec do Palmeiras causou diferentes reações tanto dentro quanto fora do clube. Internamente, nas alamedas do Palestra Itália, como gostam de falar os conselheiros, o episódio nitidamente acelerou o processo eleitoral.
A mudança no comportamento aconteceu por parte, principalmente, da oposição à gestão de Paulo Nobre. Quieta até então, ela se aproveitou da situação para apontar erros.
A União Verde e Branca divulgou um comunicado imediatamente após o fim da novela condenando a postura do presidente Paulo Nobre nas negociações com o atacante que foi parar no São Paulo, assim como havia feito no episódio na briga entre a atual diretoria e as torcidas organizadas.
A UVB é comandada pelo principal nome que surge como oposição para a eleição marcada para o 2º semestre deste ano: Wlademir Pescarmona. Ele já foi diretor de vários setores do clube em diferentes gestões e, com Luiz Gonzaga Belluzzo, que também está no seu grupo, foi diretor de futebol.
Em entrevista ao Blog do Menon, inclusive, Pescarmona falou que tiraria dinheiro do bolso para bancar a diferença salarial pedida pelo artilheiro do Paulista.
Para poder sonhar com a presidência do clube, no entanto, ele precisa passar pelo filtro no Conselho. Pescarmona precisará da aprovação de pouco mais de 40 conselheiros para poder se lançar como candidato e, então, concorrer nas urnas com o voto do associado.
E isso não é tarefa fácil, especialmente porque Mustafá Contursi ainda orienta seu grupo a ficar ao lado de Paulo Nobre. Há algumas exceções, mas a maior parte dos conselheiros que faz coro ao ex-presidente apoia a atual gestão.
A diferença de ideias entre eles, no entanto, tem ficado cada vez maior. Nas reuniões do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Nobre tem sido colocado contra a parede pela falta de criação de receitas, pelos empréstimos ainda pouco explicados, pela manutenção do diretor-executivo, José Carlos Brunoro, e de outros profissionais na gestão, e, agora, pela saída de Kardec.
Além da UVB e de alguns cofistas, outros nomes como Piraci de Oliveira, ex-diretor jurídico, e do ex-presidente Arnaldo Tirone também iniciam uma série de questionamentos a Nobre. Eles, no entanto, não gozam de tanta influência no Conselho como Mustafá.
Apesar do processo eleitoral, o atual presidente, Paulo Nobre, segue como favorito à reeleição.
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