O Banco Central (BC) aprovou, nesta quinta-feira (12/12), nova regra que possibilita o pagamento de boletos através do Pix. O pagamento será realizado através de um QR Code específico, dentro do próprio boleto.

A mudança visa agilidade, conveniência e segurança ao processo. Agora não será preciso digitar números para pagar, apenas ler o QR Code.

“Dessa forma, incorpora-se na experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos, a agilidade, conveniência e grande aceitação do Pix”, esclarece o BC.

Além do pagamento via Pix, o BC anunciou o boleto dinâmico, que visa trazer mais segurança nos pagamentos de dívidas, especialmente para títulos negociáveis como duplicatas escriturais. Essa nova modalidade de boleto de cobrança é vinculada diretamente ao título, evitando fraudes e erros.

Os benefícios incluem segurança, eficiência e transparência. O pagamento é direcionado automaticamente ao credor legítimo, facilitando a vida de sacados e financiadores. Além disso, o modelo tarifário é claro e justo, promovendo uma concorrência saudável.

“A criação do boleto dinâmico representa, portanto, enorme avanço no sentido de modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de uma ampla gama de empresas integrantes da economia real, principalmente as de pequeno e médio porte”, diz o BC.

O Boleto Dinâmico melhora a segurança para duplicatas escriturais, beneficiando tanto sacados quanto financiadores. Com essa inovação, os sacados podem realizar pagamentos automáticos ao credor correto, cumprindo facilmente sua obrigação e reduzindo erros. Já os financiadores recebem os recursos sem precisar realizar trocas de instrumentos, garantindo maior segurança e reduzindo riscos nas transações.

A implementação do Boleto Dinâmico depende da aprovação dos sistemas de registro autorizados pelo Banco Central. Após essa aprovação, o boleto dinâmico entrará em vigor em até seis meses. Essa medida representa um avanço significativo na modernização do sistema financeiro brasileiro.