Segunda-Feira, 29 de Abril de 2024, 01h00
REVOLTA
Casa atacada por motoboys era alugada: "Destruíram tudo"
Dona do imóvel diz não ter relação com a confusão
G1
A cozinheira Silmara Aparecida da Silva, dona da casa destruída por motoboys nesta quinta-feira (25) em Mogi Mirim (SP), afirmou à EPTV, afiliada da Globo, que alugava o imóvel e não estava envolvida na briga com o entregador.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram dezenas de entregadores derrubando o portão do imóvel com chutes, quebrando janelas, jogando objetos no telhado e acendendo fogos de artifício em direção à casa. Ninguém havia sido preso até a publicação desta reportagem.
"Destruíram tudo. É muito triste ver as coisas que você comprou com tanto sacrifício nessa situação. Eu sei o que eu sofri", afirmou Silmara.
A cozinheira disse que está desempregada e passou recentemente por um tratamento contra o câncer. A casa é alugada para mulheres e, segundo Silmara, elas prometeram que vão arrumar os itens quebrados.
"Espero em Deus que sim, por que se não como eu vou fazer? Tive câncer e não consigo aposentar. Trabalho não consigo porque não tenho mais os movimentos que eu tinha nos braços e nas mãos. Dependia do dinheiro do aluguel, daí vem um e faz isso?".
Silmara afirmou ainda que reconheceu vários dos motoboys nos vídeos como pessoas de seu convívio. "Pessoas que comeram dentro da minha casa, na minha mesa junto comigo desde criança. Dei café, dei pão, fiz comida. Gente conhecida".
Motoboy diz que foi atacado por moradora
Em áudio obtido pela EPTV, afiliada da TV Globo, o motoboy que mobilizou colegas para depredar uma casa no Parque Novacoop, em Mogi Mirim (SP), nesta quinta-feira (25) afirma ter sido agredido a tijolada por moradores do imóvel após pedir o código da entrega por aplicativo. Ouça acima.
No relato, o homem diz que a reclamação sobre os moradores “não é de hoje”, e que houve agressão após o entregador insistir para receber o código. “Derrubaram minha moto no chão, na bica. Já dá uma espalhada nos grupos aí, quem estiver aí, pra irmos na porta, uns motoboys, dar uma tumultuada, ensinar eles a [não] tratar desse jeito aí, dessa forma”, afirma.
"Pegaram o pedido meu, foram pra dentro da casa e falaram que iam pegar o código. Aí, na hora que estava saindo, falou para fechar o portão, que já estava pago e não ia passar código nenhum, que não sabia o código. Fui falar pra eles que eu precisava do código, eles vieram para cima, partiram pra agressão, vieram tacando tijolo em mim no bagulho", relatou o motoboy.
Isaias Miranda - jesus meu tesouro ! | 29/04/2024 10:10:50
Quem não deve não teme! O fim está próximo. Deus é fiel!
emilio da costa | 29/04/2024 08:08:58
O bolsonarismo produzirá seus efeitos por longos anos.
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