Quinta-Feira, 10 de Abril de 2014, 13h29
Dilma apoia debate em sala de aula sobre estupro
Terra
A presidente Dilma Rousseff se mostrou favorável à proposta do movimento Eu não mereço ser estuprada para que discussões sobre abusos sexuais ocorram em sala de aula desde as primeiras séries. Segundo a fundadora do movimento, Nana Queiroz, um comitê de especialistas voluntárias entregará um documento à presidente até a próxima sexta-feira e o foco principal será discutir estupros que ocorrem dentro do ambiente familiar.
“A ideia geral é criar professores multiplicadores, que possam falar com as crianças na escolha, de acordo com sua maturidade, sobre o que pode ou não ser feito no corpo delas, sobre o que é ou não estupro”, adiantou Nana, afirmando que Dilma demonstrou simpatia e interesse pela proposta. Ela acrescentou que a proposta é a de que esses docentes passem por um treinamento e possam também identificar sinais de que alunos estejam abusados.
Segundo a fundadora do Eu não mereço ser estuprada, em todos os estados brasileiros a percentagem de abusos sexuais são cometidos por pessoas próximas à vítima, o que é chamado tecnicamente de estupro intrafamiliar. Nana afirma que o Distrito Federal tem a taxa mais alta dessa modalidade de abuso sexual, com 82% de ocorrência.
Outra frente a ser proposta pelo documento do movimento é o de que médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) já inicie o tema e oriente as mães durante o pré-natal. Nana explica que iniciativas similares bem sucedidas foram implantadas no México e no estado americano de Nova Jersey.
“A presidenta se comprometeu em analisar esse documento e eu espero que isso se transforme num plano federal relevante nas escolas e no nossos sistema de saúde público”, afirmou Nana Queiroz.
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