O bloqueio total das contas do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes será tratado nas próximas conversas de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com autoridades dos Estados Unidos, na quarta-feira (13).

O deputado federal vai discutir com integrantes da gestão Donald Trump a eficácia que a Lei Magnitsky imposta contra o magistrado teve até o momento. Além disso, debaterá as interpretações que bancos brasileiros vêm fazendo sobre o alcance da punição.

Nas reuniões em Washington, Eduardo Bolsonaro levará reportagens que mostram que parte das instituições financeiras avaliam que as operações em real estão liberadas e que o ministro Alexandre de Moraes pode seguir com suas contas ativas no Brasil.

Será a partir dessa nova rodada de conversas que o deputado terá conhecimento de com os americanos vão reagir diante dessa interpretação feita pelas instituições financeiras do Brasil sobre a aplicação da Lei Magnitsky.

Como informou a coluna, na semana passada, os ministros do STF Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin tiveram uma reunião como banqueiros em Brasília. O convite partiu dos próprios bancos. Um dos temas foi o alcance da Lei Magnitsky e até onde as sanções financeiras poderiam chegar. O que ouviram foi que, até o momento, Moraes pode fazer operações em real e manter suas contas ativas.

As reuniões de Eduardo Bolsonaro marcadas para quarta-feira também vão debater os próximos alvos de sanções. Os nomes que estão no radar são os do decano no STF, Gilmar Mendes, e o do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União -AP).