Quinta-Feira, 08 de Maio de 2025, 14h00
FRAUDES NO INSS
Engenharia criminosa foi montada no governo Bolsonaro, diz AGU
G1
O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou nesta quinta-feira (8) que a "engenharia criminosa" que viabilizou descontos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS foi montada na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Sem citar nomes, o chefe da Advocacia-Geral da União também criticou um vídeo de "lacração", nas palavras do ministro, divulgado por um deputado aliado do ex-presidente. Ele se referiu a uma postagem do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que viralizou nas redes sociais nos últimos dias.
Jorge Messias deu as declarações durante entrevista coletiva realizada no Palácio do Planalto sobre medidas tomadas pelo governo para ressarcimento de aposentados e pensionistas que foram vítimas do esquema fraudulento no INSS.
"Está muito claro que uma tecnologia criminosa, um modelo criminoso, uma engenharia criminosa foi montada pelo governo anterior [de Jair Bolsonaro]. Foi montada nos estertores do governo anterior. Nós conseguimos desbaratar esta fraude. Mas quero dizer para vocês que não foi fácil, todos sabem a situação lamentável que encontramos no INSS, uma autarquia desmontada, sem servidores e sem sistema", afirmou Messias.
Ele também acusou o governo Bolsonaro de desmontar a empresa pública DataPrev, que dá suporte tecnológico à Previdência Social, com o objetivo de privatizá-la.
Na sequência, o chefe da AGU criticou o vídeo de Nikolas Ferreira e disse que o parlamentar deveria cobrar explicações dos integrantes da gestão Bolsonaro sobre providências que, para Jorge Messias, deveriam ter sido tomadas na gestão passada e não foram.
"Eu vi que teve um deputado que fez um vídeo ontem [quarta-feira] com o objetivo de lacrar e causa terror e pânico na população. É importante que ele questione ao presidente que ele apoiou por que que colocou a DataPrev para vender e desmontou a empresa? Eu espero que ele pergunte ao antigo ministro por que que o Ministério da Previdência não adotou as providências necessárias para fazer investigação quando já havia indícios de denúncias de irregularidades de desconto", disse.
"Eu quero que o deputado que fez o vídeo de lacração pergunte ao ministro da Casa Civil do governo anterior quais foram as providências adotadas quando o Congresso Nacional flexibilizou a regra e [viabilizou] a revalidação dos descontos", acrescentou Jorge Messias.
O vídeo de Nikolas
Na última terça-feira (6), o deputado do PL publicou um vídeo em que culpa o governo Lula pelo esquema fraudulento no INSS.
O vídeo, divulgado no Instagram, já foi reproduzido mais de 127 milhões de vezes na plataforma.
Na gravação, o deputado resume informações que foram divulgadas nas últimas semanas sobre o caso e diz que esse é o maior escândalo de corrupção do país.
O deputado distorce uma informação sobre o valor movimentado na fraude. Ele diz que “só em 2023, 35 mil reclamaram de fraude e o valor movimentado, R$ 90 bilhões”.
Na verdade, essa foi a quantia de empréstimos consignados liberados para beneficiários do INSS em 2023.
O que se sabe, até agora, é que a fraude nos descontos indevidos – feitos por entidades que diziam representar os aposentados – pode chegar a R$ 6 bilhões, segundo estimativa da Polícia Federal.
Segundo as apurações da PF e da Controladoria-Geral da União (CGU), criminosos teriam realizado os descontos indevidos entre os anos de 2019, o primeiro do governo Jair Bolsonaro, e 2024, já na gestão do ex-presidente Lula.
Reação do Planalto
Após a publicação de Nikolas Ferreira, o Palácio do Planalto orientou integrantes do governo e parlamentares da base aliada a reagir à postagem do deputado bolsonarista.
O objetivo da reação é evitar que se repita o que aconteceu com outro vídeo divulgado pelo parlamentar, sobre transações via PIX, que gerou prejuízos à imagem do governo Lula.
Nesta quarta, em uma rede social, a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) postou uma resposta à publicação do deputado do PL.
Gleisi destacou que, conforme as investigações, o esquema fraudulento teve início em 2019 e disse que só na gestão Lula órgãos de Estado, como a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, tomaram providências para enfrentar o problema.
Nesta quinta-feira, o ministro Vinícius Marques de Carvalho (CGU) também divulgou um vídeo nessa linha e com objetivo de responder à postagem de Nikolas.
aquiles | 08/05/2025 17:05:34
esses bostanaros são ladrões de carterinha , DEUS PATRÃA FAMÃLIA !! FALSOS PROFESTAS E NEGACIONISTAS
JOAO DA SILVA | 08/05/2025 16:04:46
A MAFIA DO PT
Jonis | 08/05/2025 16:04:44
Perae, vou compartilhar para chegar no Nichole kkkkkkkkk.
O CRITICO | 08/05/2025 16:04:27
MEU CARO "CARLOS NUNES" NÃO SEI COMO VC TEM A CORAGEM DE FAZER DEFESA DO BOLSONARO , POIS FOI O PIOR DOS PRESIDENTES, SÓ PREJUDICOU O PAIS, DESMONTOU TODOS OS ÓRGÃOS DE CONTROLE DO PAIS, RETIROU VERBAS DA EDUCAÇÃO, DA CIENCIA, DAS FISCALZIÇÃOES, DESMONTOU A FUNAI, O IBAMA, A TELEBRAS E AINDA VEM VE FAZER DEFESA DESSE INERGUMENO, TENHA A SANTA PACIENCIA, O GOVERNO LULA PODE NÃO SER MIL MARAVILHAS MAS NEM SE COMPARA COM O GOVERNO DAQUELE ACÉFALO, SO SOUBEFAZER AGITAÇÃO E CRIAR INSTABILIDADE INSTITUCIONAL COM OS OUTROS PODERES, CADEIA PARA ESSE GOLPISTA , ANTIPATRIOTA E CHEFE DE GOLPISTAS. TEM QUE SER CONDENADO PARA O BEM DO BRASIL.
Mario Marcio da Costa e Silva | 08/05/2025 15:03:16
Então assinem a CPI , mande a turma do PT ,e outros assinar . Quem tiver que pagar que pague.
Carlos Nunes | 08/05/2025 14:02:36
Pois é, segundo consta, assim que assumiu a Presidência, Bolsonaro fez uma MEDIDA PROVISÓRIA, estabelecendo que a contribuição sindical, outrora obrigatória...passaria a ser facultativa. Contribui quem quiser. Essa MEDIDA causou uma debandada financeira nos sindicatos... milhões de trabalhadores deixaram de contribuir. A arrecadação dos sindicatos despencou. Essa MEDIDA PROVISÓRIA entrou em banho Maria no Congresso Nacional. Caducou e perdeu o valor. A Esquerda pressionou pra que isso acontecesse. Se a MEDIDA PROVISÓRIA do Bolsonaro passasse no Congresso, teria virado LEI e adeus contribuição sindical. Portanto, a Declaração constante nesta matéria, acusando Bolsonaro...é inverÃdica. O "É tudo culpa do Bolsonaro", ninguém acredita mais nisso. A Folha de São Paulo revelou que a arrecadação ficou astronômica BILIONÃRIA depois de 2022. Ou seja, a partir de 2023, no Governo do tio Lula. É lógico, tio Lula, uma vez sindicalista, ia defender os Sindicatos.
davi | 08/05/2025 14:02:17
Mas a turma do Bozo é tudo santo, imagina se eles vão fazer algo de errado, pra santo só falta subir
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