Domingo, 11 de Maio de 2025, 05h00
PERIGOSO
Ex-pastor vendia armas para Comando Vermelho e decretava mortes
Criminoso conhecido como “Senhor das Armas” está foragido
METRÓPOLES
Conhecido como “Senhor das Armas” no mundo do crime, o ex-pastor Josias Bezerra Menezes, de 41 anos, é apontado pela Polícia Civil paulista como um importante elo entre o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, e o Bando do Magrelo — uma forte organização criminosa regional, nascida em Rio Claro, que disputa território com o Primeiro Comando da Capital (PCC) no interior de São Paulo.
Também chamado de Oclinhos, ou ainda Pastor — em referência ao passado religioso –, Josias está atualmente foragido, sob a guarda do CV, no Complexo da Maré, área controlada pelo crime organizado no Rio.
O criminoso, integrante do Bando do Magrelo, é o responsável pela venda e envio de armamento pesado para a facção fluminense da qual é aliado, como mostra inquérito da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira, obtido com exclusividade pela reportagem.
Além disso, conforme trocas de mensagens interceptadas pela Polícia Civil, Pastor também determina quem deve morrer, indicando seus alvos para assassinos profissionais, entre eles o policial militar da ativa Carlos Alexandre dos Santos. O PM, como revelado pelo Metrópoles, é o líder de uma célula criminosa que presta serviços ao Bando do Magrelo e ao CV. Ele está preso desde 27 de fevereiro deste ano, ocasião na qual seu celular foi apreendido.
As conversas trocadas entre o policial e membros da quadrilha liderada por ele revelaram os bastidores do crime organizado no interior paulista e sua relação com uma das maiores facções do Brasil.
Ex religioso preso
Nascido em Campinas, interior de São Paulo, Josias chegou a exercer a vida religiosa como pastor evangélico. A igreja na qual atuou, porém, não é especificada pela polícia.
A prestação de serviço de Pastor ao CV foi evidenciada em 5 de setembro de 2018, quando ele e um comparsa foram presos, na altura do km 163 da Rodovia Presidente Dutra, região da Pavuna, bairro da zona norte da capital fluminense.
Pastor ocupava um Hyundai Azera, no qual foram encontrados sete fuzis calibre 556, dois revólveres, uma pistola e 510 munições. Ele era escoltado pelo comparsa, que guiava um Volkswagen Bora.
Condenada, Débora do “perdeu, mané” quer manter domiciliar
Quarta-Feira, 14.05.2025 23h00
Operação da PF mira operador financeiro no INSS por golpes
Quarta-Feira, 14.05.2025 22h00
Batida entre carreta e micro-ônibus mata 9 pessoas e fere 10
Quarta-Feira, 14.05.2025 21h00
Bolsonaro diz ter vergonha da postura de Janja na China
Quarta-Feira, 14.05.2025 19h00
Milei muda regras e estrangeiros terão de pagar saúde e universidades
Quarta-Feira, 14.05.2025 17h00