Terça-Feira, 28 de Dezembro de 2021, 18h30
DESASTRE NATURAL
Governador da Bahia critica verba liberada por Bolsonaro
Terra
O governador da Bahia, Rui Costa, disse nesta terça-feira (28) que o estado atravessa "o maior desastre natural da história" e reclamou da verba liberada pelo governo federal para socorrer os municípios afetados pelas chuvas.
A crítica foi feita após o presidente Jair Bolsonaro publicar uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões ao Ministério de Infraestrutura para a reconstrução de estradas e rodovias afetadas pelas chuvas.
"Determinei edição de MP de Crédito Extraordinário, no valor de R$ 200 milhões, a fim de viabilizar, no DNIT, a reconstrução de infraestruturas rodoviárias danificadas pelas chuvas nos estados da Bahia (mais afetado), Amazonas, Minas Gerais, Pará e São Paulo", disse o presidente pelo Twitter.
Segundo o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, a maior parte da verba (R$ 80 milhões) será destinada à Bahia. No estado as fortes chuvas já deixaram 20 mortos e mais de 31 mil desabrigados e desalojados, segundo a Defesa Civil da Bahia.
O restante do montante será distribuído para as regiões Norte (R$70 milhões) e Sudeste (R$50 milhões).
O governador da Bahia, porém, avalia que a quantia é insuficiente e fez um apelo por um aporte maior do governo Bolsonaro. "Eu queria fazer um apelo porque não é possível recuperar as estradas federais com R$ 80 milhões para o Nordeste", afirmou Costa em coletiva de imprensa em Ilhéus na presença de Marcelo Sampaio, secretário executivo do Ministério da Infraestrutura.
Além disso, Costa disse que ainda não é possível dizer quando começará a reconstrução das áreas destruídas pelas enchentes que atingem o estado neste mês.
"A Bahia está devastada e ainda não é possível estipular quando as estradas vão ser recuperadas. Não sabemos a extensão. Vamos ter que olhar, caso a caso, a solução técnica. Em alguns lugares vamos ter que mudar a opção. Uma ponte de 50 metros de largura, por exemplo, que foi levada pela água pode ser um pouco maior, com 70 metros, para facilitar a passagem do rio", adiantou.
Ainda segundo o governador do território baiano, não será permitido que casas voltem a ser construídas em áreas de risco, próximas a rios ou em terrenos propensos a deslizamentos. Ele esclareceu que a prioridade das obras serão pontes e estradas essenciais que ligam os municípios a outras regiões e que estejam em locais de mais fácil acesso.
Até o momento, já são 116 municípios afetados no estado e o número de cidades que decretaram situação de emergência chega a 100. Segundo a Defesa Civil da Bahia, pelo menos 470 mil moradores foram prejudicados de alguma maneira pelos temporais. As enchentes do estado já deixaram 20 mortos e mais de 31 mil desabrigados.
"A sensação que nós temos é, pelas imagens que vemos, de um grande bombardeio em todo o estado", ressaltou o governador, acrescentando que pelo menos 50 cidades tem casas embaixo d'água. "Agora que a água começa a baixar, a gente vê o estrago que foi feito em casas de pessoas simples, que fizeram um esforço danado para erguê-las." Auxílio - Sem adiantar quanto será dado a cada família, Rui Costa reiterou o apelo feito ontem (27) para que prefeitos façam os cadastros das pessoas afetadas pelas enchentes.
"Vamos fazer um valor de auxílio financeiro para essas famílias, mas precisamos primeiro entender quantas pessoas foram prejudicadas." O governador está em Ilhéus, onde estão centralizadas as operações para atender a população afetada. Na entrevista, ele agradeceu a ajuda de diversos estados entre eles Maranhão, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e o Distrito Federal, que já anunciaram ajuda com recursos, donativos e até envio de bombeiros para socorrer a população.
Visita de ministros - Quatro ministros de Estado sobrevoaram as regiões atingidas por fortes chuvas na Bahia, onde anunciaram uma série de ações para auxiliar o esforço de atendimento à população desabrigada e prometeram recursos futuros para a reconstrução da infraestrutura e de moradias.
Pela manhã, os ministros João Roma (Cidadania), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Marcelo Queiroga (Saúde) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) se encontraram em Itabuna (BA), um dos municípios mais atingido, de onde sobrevoaram a região por helicóptero.
Por volta do meio-dia, os ministros deram entrevista coletiva na qual anunciaram as medidas de cada ministério para lidar com a situação de calamidade. Queiroga, por exemplo, disse que uma portaria publicada nesta terça destina R$ 12 milhões do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais comprarem insumos.
O ministro da Saúde anunciou ainda o envio imediato de 100 mil doses para reforçar a vacinação contra a gripe na região, bem como doses para hepatite A e cinco toneladas de insumos hospitalares. Devido às chuvas, algumas localidades perderam grande parte dos remédios e imunizantes. Médicos da Força Nacional de Saúde também estão sendo mobilizados.
Damares Alves anunciou esforços conjuntos com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para prevenir os desaparecimentos e garantir o direito de crianças da região. Os ministro da Cidadania , João Roma, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por sua vez, prometeram que novos recursos federais serão canalizados num futuro breve para a reconstrução de casas e estradas.
Márcio | 29/12/2021 07:07:42
Essa gente do PT não presta. Todos, sem exceção, são depravados, imundos, sem honra. Suas mulheres são instituições públicas com o consentimento dos próprios maridos. Esses vagabundos chegaram ao poder, mas, nunca deixaram de ser escórias, lixos. Esse governador é o sÃmbolo do que não presta. Assim como o Mauro mente, recebeu bilhões para combater o COVID, mas, preferiu usar o dinheiro para outras coisas. Agora, fica reclamando do governo federal. Isso serve de aviso que votar em escórias, pagarão um alto preço. Lembrando que a Venezuela é bem próximo do Brasil. Basta um errinho e chegaremos lá.
Teodoro da Silva Junior | 28/12/2021 19:07:19
Parece que estão tentando fazer o mesmo que fizeram durante a pandemia. Bolsonaro repassa os recursos e os governadores roubam. Simples assim.
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